Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Noblat Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Coluna
O primeiro blog brasileiro com notícias e comentários diários sobre o que acontece na política. No ar desde 2004. Por Ricardo Noblat. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

A João Doria o que é dele

Troca de gerações

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 30 jul 2020, 19h41 - Publicado em 1 jun 2019, 07h00

Menos à esquerda para em 2022 disputar o voto conservador com o presidente Jair Bolsonaro caso ele tente se reeleger, ou com o candidato apoiado por ele.

Mas não muito à direita para evitar que o eleitor de Bolsonaro acabe pensando assim: ora, se é para trocar seis por meia dúzia, ficarei então com o que já conheço.

Essa é a pretensão do PSDB que emergiu, ontem, da convenção que elegeu seu novo presidente, o ex-deputado federal por Pernambuco Bruno Araújo, apoiado pelo governador João Doria, de São Paulo.

Foi uma eleição de um só candidato. Bem que os velhos caciques do partido tentaram formar uma chapa para enfrentá-lo, mas não conseguiram. A convenção marcou uma troca de gerações.

Saíram de cena nomes tradicionais do PSDB – o ex-presidente Fernando Henrique que nem apareceu por lá, o ex-governador Geraldo Alckmin (SP) e o senador José Serra (SP) que apareceram.

Continua após a publicidade

Entraram Dória e os seus garotos. O deputado federal Aécio Neves ainda conseguiu emplacar alguém da sua turma na primeira vice-presidência. Mas foi também Dória que emplacou o tesoureiro.

O sonho do governador de São Paulo é atrair para suas bandas o DEM do deputado Rodrigo Maia e do prefeito de Salvador ACM Neto, assim como o PSD do ex-ministro Gilberto Kassab.

Tentará atrair também algumas siglas que hoje fazem parte do chamado Centrão, como o PP do senador Ciro Nogueira (PI). “O PSDB é um partido de centro”, reafirmou seu novo presidente.

Como tal, não se alinhará ao governo Bolsonaro. Mas poderá compartilhar com ele ideias comuns, tais como a reforma da Previdência e a privatização de mais empresas estatais.

Continua após a publicidade

Coube a Alckmin bater em Bolsonaro. E ele surpreendeu pela contundência. Chamou Bolsonaro de “oportunista” e disse que o bolsonarismo não passa de uma “grande mentira”.

Dória foi mais ameno nas críticas a Bolsonaro. “Continuo entendendo que o PSDB não deve fazer este alinhamento [com o governo], mas deve apoiar as boas iniciativas para o país”, disse.

A próxima sucessão presidencial ensaia seus primeiros passos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.