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As costas largas do Congresso

No entanto, o engajamento que Maia deseja poderá vir de forma errática e pontual

Por Murillo de Aragão Atualizado em 31 jan 2020, 10h31 - Publicado em 31 jan 2020, 09h54

Rodrigo Maia, em evento em São Paulo nesta quinta-feira, reclamou de que o peso das reformas está no Congresso e cobrou maior engajamento do Poder Executivo.  Seria do melhor interesse do país que governo e Legislativo negociassem mais intensamente a agenda das reformas. O pedido de Maia faz todo o sentido.

No entanto, o engajamento que Maia deseja poderá vir de forma errática e pontual. Bolsonaro nunca quis se engajar em negociações diretas e, quando precisou pressionar em favor da reforma da Previdência, usou seus apoiadores e as redes sociais.  Negociar diretamente, para Bolsonaro, seria praticar o “toma lá, da cá” que ele repudia.

A política impõe negociações permanentes. Sem elas, prevalece o conflito. Seria melhor que uma agenda de reformas fosse acordada com os três poderes. Incluindo temas econômicos, fiscais e judiciais.

Vale destacar que, apesar de intensamente criticado, o Congresso vem aprovando uma admirável pauta de reformas que colocará o país em outro patamar.

Na prática, o que vai acontecer com o pedido de Rodrigo Maia?  O governo deve se engajar um pouco mais. O Congresso vai tocar a agenda de reformas de acordo com a sua preferência. Executivo corre o risco de ser, cada vez mais, passageiro do ônibus do Legislativo cujos motoristas escolherão para onde ele vai.

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