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A verdade por trás de manchetes falsas que se espalham pela internet. Editado por João Pedroso de Campos.

Vídeo de crianças em dança inapropriada é cubano, não brasileiro

Imagens foram publicadas originalmente no Facebook do pai de uma das crianças e gerou polêmica em Cuba em 2016. Funk foi incluído no vídeo por montagem

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 dez 2017, 20h37 - Publicado em 3 ago 2017, 17h37

Circula no Facebook desde a semana passada um vídeo que supostamente mostra crianças brasileiras uniformizadas dançando funk dentro de uma escola. A coreografia e a letra da música, nada infantis, geraram uma súbita polêmica na rede social, acompanhada de pedidos por ações do governo e da Polícia Federal, entre outros, para encontrar o colégio e punir os responsáveis por ele.

“Meu Deus! Olha o que essa ESCOLA ensina as crianças! Vamos compartilhar até que as autoridades tomem providências”, escreveu Sônia Almeida, autora da publicação, visualizada até agora por cerca de 765.000 usuários do Facebook e compartilhada outras 18.000 vezes só na rede social.

crianças facebook
(//Reprodução)

Embora as imagens mostrem, efetivamente, crianças executando uma coreografia (no mínimo) nada apropriada a elas, o vídeo não foi feito no Brasil, mas na cidade de Esmeralda, em Cuba, e a música que os pequenos dançam não é um funk, mas um reggaeton, ritmo caribenho.

A trilha sonora cujo refrão é “novinha, deixe de marra, que eu sei que tu vai gostar, vem cá, deixa eu penetrar…” foi incluída no vídeo por meio de uma simples edição, apenas para enganar e indignar brasileiros.

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Segundo o portal cubano Martí Notícias, as imagens foram publicadas originalmente em abril de 2016 no perfil no Facebook de Jorge Luis Pérez Paz, pai do garoto que aparece no vídeo (veja abaixo).

Diante da repercussão negativa da publicação, segundo o portal, Pérez Paz excluiu a postagem da rede social, mas as imagens acabaram replicadas no YouTube, de onde foram retiradas e utilizadas na “versão brasileira”.

Facebook pai da criança
(//Reprodução)
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