Inverno: Revista em casa por 8,98/semana
Imagem Blog

Matheus Leitão

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
Conteúdo para assinantes

Se gritar “união”, não fica um meu irmão

Partidos desunidos internamente fazem mudanças rápidas de olho em 2022

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 fev 2021, 13h45 - Publicado em 12 fev 2021, 13h08

O tempo político parece ter se acelerado nesses dias de fevereiro. A eleição na Câmara e no Senado, no dia primeiro de fevereiro, produziu uma sucessão de eventos dentro dos partidos. O último movimento foi realizado pelo governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, que se colocou como uma alternativa dentro do PSDB.

Um balanço rápido indica que o presidente do DEM, ACM Neto, acionou uma bomba dentro do seu próprio partido, levando seus liderados mais para a direita e produzindo a reação do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia. O DEM se posicionou mais perto do presidente Jair Bolsonaro, e isso levará Maia para algum outro partido.

No PSDB, o governador João Doria fez um jantar para aumentar seu poder no partido, o que o levaria para o comando. Mas a reação foi no sentido contrário. A sigla confirmou a presidência de Bruno Araújo, e Eduardo Leite lembrou que ele nunca juntou seu nome ao de Bolsonaro. Lembrou que o partido pode voltar à sua posição social democrata.

O MDB abandonou a candidata Simone Tebet para também se aproximar da gestão Bolsonaro, fortalecendo a ala dos líderes governistas. O partido do admirável Ulysses Guimarães, lembrado no discurso de Baleia Rossi, candidato derrotado à Câmara, e de Ramez Tebet, lembrado por sua filha Simone, foi também mais para a direita. 

No PT, o principal partido da esquerda brasileira, Lula disse que se não for ele o candidato, por impossibilidade legal, será Fernando Haddad repetindo estratégia que foi derrotada em 2018, e provocando forte reação de Guilherme Boulos, que diz preferir uma discussão de projeto amplo.

Dentro do governo, o presidente e o vice-presidente Hamilton Mourão assumiram publicamente o desentendimento. Os aliados de Bolsonaro dizem abertamente que ele está disponível para outro “casamento” na chapa de 2022. Tudo isso aconteceu em fevereiro, e o carnaval ainda nem começou. Esperem só a quarta-feira de cinzas.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês*
OFERTA INVERNO

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada edição sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.