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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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O péssimo sinal do PSDB para Moro

Bruno Araújo erra ao dizer que ex-juiz seria um grande vice. Poderia apenas ter dito: os dois juntos fariam bela chapa

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 dez 2021, 13h44

O PDSB tentou fazer uma sinalização para Sergio Moro em busca de uma possível parceria em 2022, mas o sinal foi mal feito. Aliás, taí um partido que tem sido competente em errar nos últimos anos.

Em entrevista ao Amarelas On Air, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, afirmou que Moro seria um grande vice de João Doria. “Sergio Moro, não tenho a menor dúvida, seria um grande vice”, disse.

Embora a intenção tenha sido a de elogiar Moro, Bruno jogou a isca do jeito errado. Depois de comandar as confusas prévias do PSDB que terminaram com a vitória de João Doria, o presidente do PSDB tenta dizer que Moro seria um bom vice na chapa com o atual governador de São Paulo.

Acontece que, olhando as pesquisas de intenção de voto de hoje, o cenário poderia ser justamente o contrário, com Doria sendo o vice de Moro.

O levantamento do Paraná Pesquisas, por exemplo, divulgado no fim de novembro, mostra Moro com 10,7% das intenções de voto contra apenas 3,1% de Doria. Como esta coluna mostrou, o ex-juiz terá muitas perguntas a responder, mas é inegável que ele tem força para disputar a eleição.

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Embora seja óbvio que Doria é mais preparado para ser o cabeça de chapa em uma eventual candidatura conjunta dos dois, o PSDB precisa fazer movimentos mais acertados se quiser que essa ideia se torne realidade. Moro vem de uma carreira jurídica, nunca teve nenhum cargo político e isso pode, sim, influenciar na sua decisão de ser cabeça de chapa. Até mesmo o seu partido, o Podemos, pode interferir nessa decisão.

João Doria, por sua vez, tem um histórico de cargos políticos importantes, tem feito uma boa gestão à frente do governo de São Paulo e pode usar sua atuação a favor das vacinas contra a Covid como um trunfo na sua candidatura.

É óbvio que, em algum momento, os dois – Doria e Moro – vão conversar sobre uma chapa conjunta. Bruno Araújo poderia simplesmente ter dito: “os dois juntos fariam bem para o Brasil”. Assim, ele resolveria a pendenga com elegância, já que ainda estamos em dezembro do ano anterior às eleições.

A terceira via continua dividida e os sinais trocados têm sido mal feitos de um lado e de outro. Bruno Araújo só reforçou esse cenário confuso que se desenha para 2022.

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