Instituto Butantan perto de verificar a eficácia da CoronaVac
Pesquisa já atingiu o número mínimo de pacientes contaminados com a Covid-19, o que permite calcular os resultados preliminares da efetividade do imunizante
A corrida pela vacina contra o coronavírus vem avançando a cada dia. Depois do anúncio do governo de São Paulo de que as primeiras 120 mil doses da CoronaVac chegaram ao Brasil na última quinta-feira, 19, agora a boa notícia vem do Instituto Butantan, segundo apurou a coluna.
A pesquisa realizada no país para o desenvolvimento do imunizante já atingiu o número mínimo de pacientes contaminados com a Covid-19 no estudo clínico da fase III, o que permite aos pesquisadores calcularem os resultados preliminares da eficácia da CoronaVac.
Segundo fontes ligadas ao Instituto Butantan, caso os resultados sejam positivos, será o primeiro indicativo de efetividade da vacina, demonstrando que ela realmente protege os pacientes de se contaminarem.
Nos próximos dias, a conclusão dessas análises do Instituto Butantan, que vem trabalhando em parceria com o laboratório chinês Sinovac, deve ser divulgada e encaminhada para a avaliação da Anvisa, também segundo apurou a coluna.
Dentro da pesquisa, a fase III é a última etapa de estudo antes da obtenção do registro sanitário e o objetivo é demonstrar a sua eficácia. Somente após a conclusão da fase III e o registro da Anvisa é que a nova vacina poderá ser disponibilizada para a população, quando então se inicia a fase IV.
Se for comprovada sua efetividade, será a terceira vacina no mundo que terá conseguido demonstrar sua eficiência na proteção contra a Covid-19. Os laboratórios Pfizer/BioNTech e Moderna já apresentaram ensaios clínicos com resultados positivos.