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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Dia de decisão para o MDB no Senado

Maior Bancada deve formalizar hoje seu candidato ou sua candidata à presidência, para concorrer com o nome apoiado por Bolsonaro e PT

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 jan 2021, 10h10

Esta terça-feita, 12, será marcada pela definição de candidatos à presidência do Senado. Até agora só um candidato foi formalizado: Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que teve a surpreendente adesão do PT mesmo após ele ser anunciado como candidato do presidente Jair Bolsonaro. Diante desse quadro, o MDB deve ir para o contra-ataque, já que o partido tem a maior bancada da Casa. 

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), fez um mapeamento da viabilidade de cada nome do partido e constatou, até o momento, que a senadora Simone Tebet angaria mais apoio fora da bancada. Seria, portanto, a mais competitiva da legenda.

Para confirmar o nome dela, Fernando Bezerra ainda fez avaliações do cenário com o líder da bancada, Eduardo Braga, que também chegou a reivindicar a candidatura. O líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), também se colocava como postulante. O próprio Bezerra pretendia disputar, mas desistiu.

A disputa interna na bancada estava acirrada, até que o presidente Jair Bolsonaro sinalizou que Rodrigo Pacheco é o seu candidato. Isso fez a bancada buscar um nome mais independente. Por isso, Simone Tebet e Eduardo Braga ganharam força.

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Não faz sentido que Fernando Bezerra e Eduardo Gomes, líderes do governo, sejam candidatos se Bolsonaro já anunciou seu apoio a outro nome. O perfil emedebista para competir terá que ser mais independente do governo, para se diferenciar do candidato do presidente.

Toda essa movimentação do MDB tem lógica. Ela passa por uma das mais antigas tradições no Senado, que diz que a maior bancada faz o presidente da Casa. Nem sempre isso foi respeitado, no entanto. Especialmente em meio a crises que se instalam em governos.

No meio da discussão emedebista, o apoio do PT ao candidato de Bolsonaro mostra puro fisiologismo. A esquerda quer permanecer no comando de algumas comissões da Casa numa eventual vitória de Rodrigo Pacheco. Só que o apoio do PT acaba por enfraquecer o papel da oposição ao governo Bolsonaro. O movimento petista aumentou, contudo, a pressão para que o MDB defina logo sua posição.

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