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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Bolsonaro convoca Forças Armadas para intervir na política

Em São Gabriel da Cachoeira (AM), presidente falou em Deus e inimigo externo para justificar presença de militares na política

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 Maio 2021, 12h20 - Publicado em 28 Maio 2021, 12h01

As críticas envolvendo a participação do general Eduardo Pazuello em um ato político no dia 23 de maio e a ligação das Forças Armadas com o governo não foram suficientes para frear o presidente Jair Bolsonaro. Nesta quinta, 27, o presidente visitou o município de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, e voltou a envolver os militares na política.

Ao discursar em almoço com integrantes das Forças Armadas, Bolsonaro afirmou que “somos seres políticos” e enfatizou que os militares decidem como as pessoas vão viver.

“Vocês é que decidem, em qualquer país do mundo, como aquele povo vai viver. Ninguém está aqui para fazer discurso político, mas somos seres políticos. Se Deus deu essa missão para nós, vamos aproveitá-la no bom sentido”.

Além da fala sobre Deus, o presidente também citou um “inimigo” que teria interesse na região da Amazônia. “Interesses, há muitos, todos sabem, sobre essa região. O inimigo tem paciência, tem estratégia e tem objetivo. E ele só será vitorioso se nós esmorecermos”.

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O mais assustador é que Bolsonaro não estava sozinho. O presidente foi acompanhado do ministro da Defesa, General Braga Netto, e do Comandante do Exército, General Paulo Sérgio Nogueira. Esse último, inclusive, está decidindo a punição que será aplicada a Eduardo Pazuello pela participação na ‘motociata’ a favor do governo na última semana.

Parece que ninguém ali aprendeu a lição. Para o presidente, é natural chamar as Forças Armadas para participar do seu projeto político mesmo com o risco de punição daqueles que decidem olhar para essas instituições como se fossem do governo e não do Estado.

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