Quanto o PT pode faturar com o novo fundo eleitoral
Partido de Lula é o primeiro no ranking de siglas que vão ficar com a maior parte do bolo destinado a financiar as campanhas nas eleições de 2022
 
                PT e PSL devem receber cada um mais de 500 milhões de reais com o novo projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovado no Congresso. Ele prevê o pagamento de R$ 5,7 bilhões por meio do fundo eleitoral a partidos para o financiamento das eleições de 2022. Segundo simulação feita por VEJA com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pelas novas regras, o PT terá em seu caixa cerca de R$ 563 milhões, enquanto o PSL pode receber uma quantia em torno de R$ 558 milhões. Juntas, as duas legendas abocanham quase 20% do total que deve sair dos cofres públicos caso o fundo eleitoral seja mantido no valor de R$ 5,7 bilhões — em 2020, o valor foi de R$ 2 bilhões.
Em terceiro lugar na lista de partidos que receberão repasses maiores aparece o MDB, com R$ 415 milhões — o valor corresponde a 7,3% do total que vai sair dos cofres públicos. Atrás no mesmo ranking vêm o PP (R$ 394 milhões), o PSD (388 milhões), o PSDB (365 milhões), o DEM (338 milhões), o PL (329 milhões), o PSB (R$ 306 milhões), o PDT (R$ 289 milhões), o Republicanos (R$ 281 milhões), o Podemos (R$ 218 milhões) e o PTB (130 milhões).
A LDO foi aprovada na última sexta-feira, 16, com 40 votos favoráveis no Senado, e 33 votos contrários — oito senadores se ausentaram. Na Câmara, o placar foi de 278 a 145 para que o projeto avançasse — as ausências e abstenções somaram 89. Após os resultados, parlamentares governistas começaram a ser criticados por aprovarem o aumento do fundo eleitoral, bandeira a qual o presidente Jair Bolsonaro é contra. Deputados e senadores aliados ao governo argumentaram, no entanto, que se recusassem a proposta, iriam atrapalhar o Planalto no prazo para que a LDO fosse aprovada.
No Senado, por exemplo, votaram a favor do projeto de lei os seguintes parlamentares pró-governo: Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), Luis Carlos Heinze (PP-RS) e Marcos Rogério (DEM-RO). Na Câmara, alguns dos governistas que aprovaram a proposta foram Carla Zambelli (PSL-SP), Bia Kicis (PSL-DF), Bibo Nunes (PSL-RS), Júnior Bozzella (PSL-SP) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
 
	 
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