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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Os partidos de esquerda que irão à manifestação do MBL e Vem Pra Rua

PDT, PSB e PCdoB vão participar do protesto previsto para este domingo, 12; direções do PT e PSOL rejeitam apoio, mas liberam militantes

Por Caíque Alencar 10 set 2021, 17h08

Três partidos de esquerda confirmaram que vão participar da manifestação convocada pelo MBL e Vem Pra Rua para o próximo domingo, 12: PSB, PCdoB e PDT. O protesto, que antes tinha como bandeira “nem Bolsonaro nem Lula”, passou a ter como mote principal o jargão “Fora Bolsonaro”. A mudança teve como objetivo ampliar o leque de pessoas que poderiam participar do ato e fazer frente à manifestação convocada pelo presidente no dia 7 de setembro – segundo estimativa do governo de São Paulo, 125 000 pessoas estiveram na Avenida Paulista no Dia da Independência.

Em vídeo publicado nas redes sociais, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, defendeu que os filiados compareçam à manifestação “para dar um basta nesse profeta da ignorância”. Na publicação, Lupi ainda disse que a presença de Ciro Gomes, pré-candidato à presidência pelo partido nas eleições de 2022, está garantida. Minutos antes, o próprio presidenciável já fizera a confirmação. “Seja qual for o sacrifício e risco que isso represente, há algo maior que tudo: o futuro do Brasil e da nossa democracia”, escreveu Ciro no Twitter.

A confirmação de participação também foi feita pelo PSB por meio de comunicado de Carlos Siqueira, presidente da sigla, que afirmou que o partido vai participar de “todas” as manifestações que pedem o impeachment de Bolsonaro. “Não compactuamos com movimentos autoritários”, disse Siqueira, que ainda sugeriu um novo protesto no dia 19 de setembro formado pelo “campo democrático”. A manifestação até já teria nome: “Primavera Democrática, Ditadura Nunca Mais”.

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O PCdoB é outro partido de esquerda que também vai estar nas ruas contra o presidente do próximo domingo, com a confirmação, inclusive, do deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), que foi candidato à Prefeitura de São Paulo em 2020. “O PCdoB decidiu participar também porque está empenhado em construir para mais adiante atos cívicos nacionais, suprapartidários, organizados pelo conjunto das oposições. Constituir uma frente ampla. E participar do dia 12 ajuda viabilizar esse projeto”, diz o secretário nacional de comunicação do PCdoB, Adalberto Monteiro.

A principal resistência entre os partidos de esquerda é do PT. O partido não convocou seus seguidores, mas deixou a critério de cada um ir às ruas ou não. “Enquanto construímos esta grande manifestação de unidade pela democracia, pelo Brasil e pelos direitos do povo, incentivamos todos os atos que forem realizados em defesa do impeachment”, escreveu a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, no Twitter.

O PSOL também decidiu, na tarde desta sexta-feira, não indicar apoio à participação. “O partido não é organizador, não convoca e nem participará da manifestação do dia 12 de setembro. Nosso partido faz parte da campanha nacional pelo ‘Fora Bolsonaro’, que em breve definirá seu calendário. Seguimos em debate com os partidos de oposição para a construção de uma manifestação ampla”, informou a legenda em nota.

 

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