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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Nas redes sociais, o silêncio do governo sobre Fabio Wajngarten na CPI

Embora o ex-titular da Secom tenha defendido a gestão Bolsonaro, nenhum membro do primeiro escalão saiu em sua defesa durante o depoimento, nem o presidente

Por Da Redação Atualizado em 12 Maio 2021, 18h51 - Publicado em 12 Maio 2021, 18h10

Embora tenha se esforçado para defender o governo durante o seu depoimento à CPI da Covid-19 no Senado nesta terça-feira, 12, o ex-titular da Secretaria de Comunicação Social (Secom) Fabio Wajngarten não foi defendido nas redes sociais por nenhum ex-colega do primeiro escalão do governo nem pelo presidente Jair Bolsonaro.

Nenhum dos ministros saiu em defesa do ex-secretário nem mesmo Fábio Faria (Comunicações), de quem Wajngarten era subordinado até março deste ano. Ministros da articulação política, como Flávia Arruda (Governo) e Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil), também não postaram nada.

Fora das redes, a defesa mais estridente apareceu apenas no final da tarde, pouco antes de a audiência da CPI ser interrompida por causa do início da sessão do plenário do Senado: Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi até a comissão e criticou a tentativa de alguns senadores, incluindo o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), de pedir a prisão de Wajngarten.

“É o cúmulo do absurdo um cidadão honesto ser preso por um vagabundo como Renan Calheiros”, disse Flávio. “Vagabundo é você que rouba dinheiro dos seus funcionários”, retrucou Renan.

Outro filho de Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), fez posts no Twitter criticando a CPI e os parlamentares de oposição, mas não defendeu Wajngarten.

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Na CPI, senadores governistas se esforçaram para dar algum refresco ao ex-titular da Secom, como Marcos do Val (Podemos-ES), o chefe do Centrão, Ciro Nogueira (PP-PI), e o líder do governo na Casa, Fernando Bezerra (MDB-PE). A deputada Carla Zambelli (PSL-SP) foi até a comissão para criticar a forma como Wajngarten estava sendo tratado e chegou a discutir com Renan.

Bolsonaristas influentes no Twitter, como Bia Kicis (PSL-DF), e Osmar Terra (MDB-RS) – este também ex-colega de governo de Wajngarten –, não fizeram nenhuma publicação. O assessor de assuntos internacionais de Bolsonaro, Filipe G. Martins, que tem mais de 376.00 seguidores no Twitter, retuitou post do senador Marcos do Val com críticas à tentativa de prisão de Wajngarten.

O presidente Jair Bolsonaro também não se manifestou. Seu último post foi pulicado no início da manhã, antes da abertura da sessão da CPI,  e falava sobre a liberação de verbas para combater a pandemia.

Ministros como Damares Alves (Direitos Humanos), Fábio Faria (Comunicações) e Marcelo Queiroga (Saúde) fizeram posts com a CPI em andamento, mas não tocaram no assunto.

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