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Inquérito envolvendo Queiroz e Adriano é transferido de delegacia

Investigação que já dura 17 anos foi para unidade que tem uma das estruturas mais deficientes dentro da Polícia Civil do Rio

Por Juliana Castro Atualizado em 14 dez 2020, 11h18 - Publicado em 14 dez 2020, 11h02

Aberto há 17 anos, um inquérito  que envolve o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz e o ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega foi transferido da 32ª Delegacia de Polícia (Taquara) para a Delegacia de Acervo Cartorário (DEAC) da Capital, no Centro do Rio. É para as DEACs que, via de regra, vão investigações antigas ainda abertas, sem autoria, que não foram relatados para o Ministério Público ou que voltaram porque a promotoria pediu mais diligências. É considerada uma delegacia com uma das estruturas mais deficientes na Polícia Civil.

A mudança de delegacia ocorre meses depois de o MP pedir que o inquérito – que ainda estava aberto – fosse retomado. A investigação é sobre a morte do técnico de refrigeração Anderson Rosa de Souza, de 29 anos, na Cidade de Deus em uma incursão policial, na noite de 15 de maio de 2003, cercada de vários fatos ainda não esclarecidos. Anderson foi morto com três disparos, um na parte de trás da cabeça, outro na lombar e um terceiro no peito.

O então tenente Adriano Nóbrega e o sargento Fabrício Queiroz, ambos do 18º Batalhão da PM, registraram o caso como “homicídio proveniente de auto de resistência”. Disseram que revidaram um ataque a tiros ao entrar na comunidade. Anos depois, Adriano foi expulso da PM e, em fevereiro, foi morto na Bahia, onde estava foragido. Ele era acusado de chefiar o Escritório do Crime, um grupo de matadores.

Como VEJA revelou, a Polícia Militar do Rio entregou recentemente à Polícia Civil dois fuzis, ambos de calibre 5.56 (M16), que foram usados por Adriano da Nóbrega e Fabrício Queiroz naquela noite. Até hoje, 17 anos depois do crime, as armas não foram periciadas. Não bastasse o tempo que se passou desde a operação, já se sabe que um dos fuzis está até danificado, o que dificulta ainda mais o trabalho dos peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli.

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