Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Governo Bolsonaro aumenta verba da Globo e diminui a de TVs religiosas

Emissora volta a ficar em primeiro lugar, superando Record e SBT; repasses para grupos evangélicos e católicos caem para um terço na comparação com 2020

Por Da Redação Atualizado em 24 nov 2021, 14h34 - Publicado em 24 nov 2021, 13h09

Tida como uma das “inimigas” da gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a TV Globo voltou a ser a emissora que recebe a maior fatia das verbas destinadas à publicidade do governo federal pagas por meio da Secretaria Especial de Comunicação (Secom) do Palácio do Planalto. Em 2021, até o início de novembro, a TV recebeu repasse de 54 milhões de reais, ante 50 milhões em 2020 e 33,3 milhões em 2019 – como o ano ainda não terminou, há a possibilidade de o crescimento ser ainda maior.

Record e SBT, que em 2019 e 2020 ocuparam, respectivamente, a primeira e a segunda colocações, voltaram a ficar em segundo e terceiro lugar na lista de maiores pagamentos (veja mais detalhes no gráfico abaixo).

Em contraposição aos caixas mais cheios da Globo, as TVs religiosas, que falam com um dos eleitorados mais fiéis a Bolsonaro, viram minguar o dinheiro pago pela Secom para divulgação das atividades do governo federal. Juntando as sete emissoras evangélicas e católicas que receberam verba do governo a partir de 2019, a quantia, que ficou estável entre 2019 e 2020 (de 3,8 milhões de reais para 3,2 milhões de reais), caiu neste ano para 1,1 milhão de reais – apesar de o ano ainda não ter acabado, é pouco provável que o valor destinado a elas fique próximo dos anos anteriores.

Continua após a publicidade

A Sara Nossa Terra, rede de televisão de conteúdo evangélico com sede em Brasília, foi a que mais viu cair a sua arrecadação. Enquanto em 2019 os repasses da Secom chegaram a 1,9 milhão de reais, este ano o montante é até agora de apenas 331,1 mil reais. No ano passado, a emissora recebeu 1,2 milhão de reais.

Nova fase

A mudança na distribuição de verbas para publicidade ocorre após o TCU (Tribunal de Contas da União) ter divulgado, em agosto do ano passado, dados de uma auditoria que apontou falta de critérios técnicos no rateio do dinheiro. Um dos critérios que devem ser utilizados para essa divisão, por exemplo, é o da audiência – a Globo tem mais que Record e SBT.

O período também marca uma mudança na gestão. Em junho de 2020, Fábio Faria assume o recém-criado Ministério das Comunicações, que passa ter sob o seu guarda-chuva a Secom, então dirigida por Fabio Wajngarten, que acabaria deixando o posto em março de 2021.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.