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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Anvisa autuou companhia aérea e aeroporto por Bolsonaro sem máscara em voo

Agência envia à CPI os autos de infração aplicados em razão da entrada do presidente em aeronave da Azul; órgão fez 25.383 abordagens em voos na pandemia

Por Redação Atualizado em 13 jul 2021, 10h22 - Publicado em 13 jul 2021, 10h14

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) enviou à Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira, 12, dois autos de infração que apuram a entrada de Jair Bolsonaro em um voo comercial em 11 de junho, ocasião em que o presidente retirou a máscara de proteção e causou aglomeração dentro do avião. Foram autuadas a companhia aérea Azul e a empresa responsável pelo aeroporto de Vitória (ES), a Aeroportos do Sudeste do Brasil.

“Vídeos veiculados na mídia tradicional mostram que, após embarcados todos os passageiros, tripulantes participaram de aglomeração para fotos com autoridade pública, a bordo da aeronave, sem atentar para as devidas medidas para evitar a disseminação do novo coronavírus-SARS-CoV-2”, diz o auto de infração direcionado à companhia aérea. No episódio, Bolsonaro foi aplaudido por parte dos passageiros e vaiado por outra parte, que gritava “genocida”.

“Vocês estão bem hoje, hein? Quem fala ‘Fora Bolsonaro’ devia estar viajando de jegue, não de avião. É ou não é? Para ser solidário ao candidato deles”, disse o presidente, na aeronave, em referência a eleitores de Lula.

Os documentos constam de resposta da Anvisa a um requerimento de informações feito pelo deputado Alexandre Padilha (PT-SP). A agência também detalha as ações de fiscalização realizadas desde o início da pandemia em aeroportos pelo país para evitar a disseminação do vírus. De fevereiro de 2020 até o mês passado, houve 25.383 abordagens em voos domésticos e 2.807 em voos internacionais. Neste ano, foram abertos dezesseis processos contra companhias aéreas e empresas de apoio aeroportuário para apurar infrações sanitárias.

Em documento enviado à CPI da Pandemia, no Senado, a Azul responsabilizou o piloto pelo episódio com Bolsonaro, como noticiou VEJA na semana passada. “Nota-se que o comandante da aeronave estava fazendo uso da máscara facial de forma adequada, uma vez que estava ciente de sua obrigatoriedade, contudo, diante da presença atípica e inesperada do presidente da República, deixou de conter o ímpeto de manter-se com a máscara no local adequado, no momento em que tirou uma foto”, defendeu-se a empresa, afirmando ter sido surpreendida.

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