Maquiavel

Por José Benedito da Silva

A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Heitor Mazzoco. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Política

A carta de Eduardo Suplicy a Donald Trump

O ex-senador pedirá ao presidente dos Estados Unidos que desista do muro na fronteira com o México e invista o valor na Renda Básica de Cidadania

Por Guilherme Venaglia SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 17h13 - Publicado em 1 fev 2018, 16h02

Donald Trump e Eduardo Suplicy (Yuri Gripas/Reuters - Fernanda Grillo/VEJA.com)

O ex-senador Eduardo Suplicy (PT) está preparando uma iniciativa internacional contra um fato que tem lhe inquietado nas últimas semanas: a construção do muro entre os Estados Unidos e o México pelo presidente americano, Donald Trump. Para tentar intervir na polêmica entre os países da América do Norte, o hoje vereador da cidade de São Paulo decidiu escrever uma carta direcionada a Trump.

O texto, contendo uma moção de repúdio pela construção, será encaminhado pelo petista ao senador Jorge Viana (PT-AC), que é vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado. O objetivo é que o Congresso Nacional brasileiro ratifique a mensagem e, a partir daí, esta seja entregue aos parlamentos dos países americanos. “Se todas as nações das américas assinarem, isso será significativo para o presidente Trump recuar”, explicou.

Se tudo der certo, Suplicy quer recomendar a Trump que utilize os cerca de 60 bilhões de reais (18 bilhões de dólares) para a causa que lhe tornou conhecido: a Renda Básica de Cidadania (projeto que prevê o pagamento de um valor mínimo a todos os cidadãos carentes de determinada região, como forma de garantir a subsistência básica e movimentar a economia). “Com esse dinheiro, dá para financiar a Renda Básica por muito tempo. Se todos os países tiverem a renda básica, não vai ser necessário imigrar. As pessoas poderão escolher onde querem viver”, concluiu o ex-senador.