Presidentes da Caixa e do BB perderam a bússola
Na confusão com a Febraban, eles deixaram a impressão de que as duas maiores instituições financeiras públicas viraram instrumentos de campanha de Bolsonaro
Na confusão criada com a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), os presidentes da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil deixaram a impressão de que transformaram as duas maiores instituições financeiras públicas em órgãos de agitação e propaganda da campanha eleitoral de Jair Bolsonaro.
O manifesto a favor da Constituição, da estabilidade política e da democracia, aparentemente idealizado na Febraban, apenas serviu de pretexto a Pedro Guimarães, da Caixa, e Fausto Ribeiro, do BB.
Fosse outro, a favor da luz elétrica na escassez energética, ou da água encanada em plena crise hídrica, o resultado seria o mesmo.
Ao aderir à obsessão com conspirações contra a reeleição de Bolsonaro, os presidentes da Caixa e do BB demonstraram ter perdido a bússola na fronteira entre o público e o privado.