“Daqui a pouco, vossa excelência vai ter que colocar aí alguma coisa, para evitar que haja porte de armas dentro do plenário [da CPI ]. Lamentavelmente, vimos cenas aí que não são compatíveis com o nosso trabalho”
(Senador Izalci Lucas (PSDB-DF) alertando o presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz, na noite de 13/5/2021, sobre o risco de pessoas armadas no plenário, depois da confusão provocada por um dos filhos parlamentares do presidente da República, Flavio Bolsonaro, que xingou o relator da comissão, Renan Calheiros)
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“Se a Lindôra [Araújo, subprocuradora-geral da República] for convocada [pela CPI], será uma afronta ao Ministério Público sem precedentes na história do Brasil. O Supremo, membros do Ministério Público, juízes serem convocados a prestar depoimento sobre atividade fim… Não pode! É uma recomendação. Nós nos comprometemos de outra forma, mas isso não pode ser feito”
(Augusto Aras, procurador-geral da República em mensagem lida ontem na CPI sobre a iniciativa da bancada governista de convocar a subprocuradora)
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“Nós não temos espaço na CPI, nós não temos assento, nem nos foi garantindo assento na CPI, apenas o direito de, num gesto até democrático, até de visibilidade positiva do Senado Federal, não termos apenas timbres masculinos ou vozes masculinas. Num país que tem a grande maioria da população brasileira de mulheres, 16 a 18 senadores falando antes de uma mulher ter o direito falar. Então, o que nós tivemos, por ordem de inscrição – não é privilégio, não é concessão, foi uma generosidade, sim, do presidente [da comissão] Omar Aziz –, foi o direito de estar inscrita uma senadora, apenas uma, na lista de titularidade e uma na da suplência”
(Senadora Simone Tebet, ontem, sobre a discriminação das mulheres no Senado)