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Informação e análise
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Do improviso à anarquia, erros na pandemia

Governo deveria divulgar documentos anunciados por Pazuello. Se existiram, são públicos. A inexistência pode sugerir coisa muito mais grave

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 jul 2021, 09h30

Uma das virtudes da CPI da Pandemia é a autópsia televisionada dos processos de tomada de decisão no governo de Jair Bolsonaro.

O improviso é constante. Vai da cloroquina e do kit Covid-19, com propaganda médica custeada pelo fabricante de um produto cujas vendas cresceram mais de 1.000%, até o camelódromo de vacinas inexistentes nos corredores do Ministério da Saúde.

É exemplar a gravação do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello negociando com representantes de uma trading de Santa Catarina uma encomenda de 30 milhões de doses da Coronavac.

No vídeo revelado pelos repórteres Constança Resende e Mateus Vargas, da Folha, Pazuello anuncia um “memorando de entendimento” e o “compromisso do ministério de celebrar, no mais curto prazo, o contrato”.

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O governo deveria divulgar o memorando e a minuta do contrato. Se existiram são documentos públicos. Consequências do improviso, e da inépcia, são naturais no jogo político.

A inexistência, ou eventual ocultação, dos papéis é mais problemática, pode sugerir coisa muito mais grave sobre os limites ultrapassados na Saúde durante a maior crise sanitária, com 539 mil mortos até ontem à noite.

Alimentaria interpretações de que o improviso derivou em anarquia durante a intervenção de oficiais militares sob comando de um general da ativa — todos, supostamente, treinados em organização, controle e liderança, fundamentos dos conceitos de autoridade, disciplina e hierarquia da carreira militar.

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