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Por Coluna
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Demolidor – A Segunda Temporada

Por Isabela Boscov Atualizado em 30 jul 2020, 23h07 - Publicado em 2 abr 2016, 21h32

Espero que a tela da sua TV seja bem grande


ATENÇÃO: tem spoilers!


Por favor não venha me dizer que você anda assistindo a Demolidor na tela do notebook ou – pecado! – no seu smartphone: só estou escrevendo agora sobre a segunda temporada da série Netflix/Marvel porque, depois de ver os três primeiros episódios correndo, na intenção de pôr um post no ar bem rapidinho, decidi que a pressa seria um erro – não só a série cresceu muito desde a temporada inaugural, como ficou linda, linda, linda, e merece ser saboreada. Que Sin City que nada: isto sim é um quadrinho (um senhor quadrinho, aliás) em movimento. A iluminação que chapa as superfícies planas com cores básicas saturadas (destaque para os amarelos, verdes e vermelhos tão bem calibrados que parecem reticulados), as composições visuais belíssimas que transformam locações reais em paisagens de desenho, a violência ultragráfica – em termos de direção de arte e também de direção pura e simples, esta segunda temporada é só acertos. Eu até poderia reclamar que tem cenas de luta em excesso – são pelo menos duas ou três por episódio –, mas elas são tão boas (a do terceiro episódio continua a vencedora, na minha opinião) que deixa para lá, vai.

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Outra coisa que me surpreendeu foi como, em função do Justiceiro, as storylines ficaram consistentes. Não tenho ideia de como a coisa rola nos quadrinhos do Demolidor – nem vou conferir, muito obrigada –, mas depois de tanta exposição pesada de personagens e de contexto na primeira temporada, esse não era um ponto que me animava particularmente. Nesse aspecto, Jessica Jones ainda é bem mais forte e portanto bem mais envolvente – e a temporada que já foi ao ar teve o benefício do conflito concentrado entre Jessica e o espetacular Kilgrave de David Tennant –, mas há que se admitir que Demolidor deu passos largos no rumo certo. Ainda acho que dedicaram tempo demais à deterioração do bromance entre Matt Murdock e Foggy, e confesso que comecei a me distrair com toda aquela mitologia sobre a sociedade secreta que quer capturar Elektra e destruir Matt, mas, de novo, vou pôr as queixas de lado: pelo menos quem entrega a mitologia é Scott Glenn, com aquela sua voz de cascalho e aquela cara maravilhosa de couro curtido.

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Resta um ou outro probleminha de base, claro. Charlie Cox amadureceu muito dentro do papel de Matt Murdock/Demolidor, e Jon Bernthal demorou um tiquinho mas também acabou se achando como Frank Castle/Justiceiro. Como Karen Page e Foggy Nelson, porém, Deborah Anne Wohl e Elden Henson continuam tão excitantes quanto pão-de-forma. Perto de Cox e Bernthal, eles parecem estar em um teatrinho, não em uma série que vem acelerando tanto. Já a francesa Elodie Yung, entrando em cena como Elektra, provocou em mim o efeito oposto: uma irritação danada, que demorou vários episódios a passar. Até agora, não sei dizer se finalmente tomei gosto por Elodie ou se ela me venceu pelo cansaço. Mas de duas coisas tenho certeza. Primeiro, que Demolidor terminou em alta (que ótimo episódio final, aliás) e me deixou com vontade de partir logo para a terceira temporada – o que é sempre o saldo em que uma série deve mirar. Segundo, não adianta: vou continuar sentindo falta de Rosario Dawson e achando que Claire Temple, a enfermeira pragmática e filosófica, é a mulher certa para Matt.

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