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“Coringa” é caótico como seu protagonista – e belíssimo

Atuação colossal de Joaquin Phoenix é o centro de um redemoinho de tristeza, ressentimento e doença mental

Por Isabela Boscov Atualizado em 3 out 2019, 16h17 - Publicado em 3 out 2019, 16h12

Se Batman – O Cavaleiro das Trevas virou o filme de super-herói de ponta-cabeça, Coringa o vira do avesso: com uma performance tão monumental quanto a de Heath Ledger, mas muito diferente dela, Joaquin Phoenix vive aqui um homem miseravelmente triste que, ao final de duas horas, terá se tornado um homem monstruosamente perigoso. Na Gotham suja e deteriorada de 1981, o doente mental Arthur Fleck sobrevive como palhaço de aluguel enquanto sonha em ser comediante. Pobre, de uma magreza faminta, sozinho no mundo a não ser pela mãe dependente e desprezado pela esquisitice, Arthur vive numa zona crepuscular entre a realidade e a fantasia; nem sempre sabe bem o que é uma coisa, o que é outra. Os cortes de verbas públicas tirarão dele os remédios que controlam seus sintomas e a pouca assistência psicológica que recebe; um acaso fará com que ele se fixe na figura do pai que nunca conheceu; e, em um dia de fúria, em que pela primeira vez revida às agressões rotineiras, ele se torna um ícone da anarquia e da revanche. Vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza, há um mês, o filme do diretor Todd Phillips vem dividindo; muitos o acusam de ser incitador e irresponsável. De fato, ele é repleto de sentimentos ambíguos, e confuso e caótico como seu personagem – e é belíssimo. Leia amanhã a resenha completa.


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