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Por Coluna
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3 clássicos pop que acabam de entrar na Netflix

Mel Gibson, Harrison Ford e Tom Hanks estrelam estes filmes do tipo “se não viu, aproveite para ver já”

Por Isabela Boscov 16 mar 2019, 18h21

Mad Max

São pouquíssimos os filmes de que se pode dizer que inventaram um gênero. Mas Mad Max, que o australiano George Miller lançou em 1979, é um deles: é o marco zero da aventura pós-apocalíptica, e ainda hoje concentra tanta força e potência que vê-lo é obrigatório – não como lição de casa, mas como um favor que o espectador faz a si mesmo. Miller achou um ator explosivo (o jovem e desconhecido Mel Gibson) e driblou seu orçamento minúsculo descartando qualquer cenário futurista: simplesmente aproveitou o vasto e inóspito deserto australiano como locação de um mundo dominado por gangues violentas que guerreiam pelo mais precioso de todos os bens – combustível (a década de 70 se passou toda numa luta furiosa com a crise do petróleo). Max, ex-policial cuja família foi assassinada por esses criminosos, está tão louco que já não dá a mínima para a própria vida; só quer saber de acabar com eles. É violentíssimo, sim. Mas é também existencial, de um pessimismo sobre os caminhos da civilização que ecoa ainda mais forte hoje do que então.

Mad Max
Mad Max (Warner/Divulgação)

O Fugitivo

De uma série de TV dos anos 60, o diretor Andrew Davis tirou, trinta anos depois, um fenômeno pop instantâneo: uma história de caçada em que a ação (muito bem executada) é só a moldura. O centro verdadeiro e irresistível dela é o jogo de gato e rato protagonizado por dois inimigos que têm algo muito importante em comum – o intelecto, a inteligência, o instinto e a imaginação – e, por isso, não conseguem deixar de se admirar um ao outro. Alguém assassinou a esposa do Dr. Richard Kimble (Harrison Ford), e armou tudo para parecer que ele é o assassino. Kimble fugiu: para se salvar, precisa descobrir quem é o verdadeiro autor do crime. O U.S. Marshal Samuel Gerard (Tommy Lee Jones) não quer saber das alegações de inocência; seu trabalho é aprender o cirurgião fugitivo, e não há nada que ele leve mais a sério no mundo do que o trabalho. Perfeito no ritmo, enxuto e bem escrito, o filme ainda assim deve quase tudo à dupla central de atores, ambos no seu melhor. Tommy Lee Jones, em particular, está maravailhoso.

O Fugitivo
O Fugitivo (Warner/Divulgação)

À Espera de um Milagre

Tom Hanks vinha numa toada impressionante, com Forrest Gump, Apollo 13 e O Resgate do Soldado Ryan. E, poucos anos antes, o diretor Frank Darabont cravara um sucesso indiscutível, adorado até hoje, com Um Sonho de Liberdade. Da reunião dos dois, em 1999, saiu mais uma história adaptada de Stephen King e passada numa prisão da era da Depressão, nos anos 30: o curioso caso de um prisioneiro do Corredor da Morte, um negro de porte impressionante (Michael Clarke Duncan), acusado de violentar e assassinar duas crianças, que revela certos poderes que confundem os guardas e afetam especialmente o carcereiro Paul Edgcomb (Hanks). Ninguém pode acusar Darabont de ser apressado: o filme tem 3 horas e 9 minutos. Mas elas passam como que num transe, graças ao dom do diretor para o clima, a imersão no mundo da prisão, a autenticidade da ambientação sulista, os personagens primorosamente delineados e os atores tão bem escolhidos (o elenco é enorme, e todo ele de primeira) – com destaque para o próprio Hanks e para Duncan, que morreu prematuramente, aos 54 anos, em 2012.

À Espera de um Milagre
À Espera de um Milagre (Warner/Divulgação)
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