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Queimadas na Amazônia em julho batem recorde e ameaçam terras indígenas

Proibição de queimadas e operações da GLO ainda não surtiram efeito para combater a criminalidade

Por Jennifer Ann Thomas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 ago 2020, 18h14

Apesar do decreto que proíbe queimadas na Amazônia e da operação de Garantia de Lei e da Ordem (GLO) para combater os crimes no bioma, dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais indicam que este ano poderá ser ainda pior do que 2019.

Em julho, foram 6.803 focos de calor detectados pelo satélite do INPE, contra 5.318 no ano passado. No acumulado do mês, o dia 30 de julho bateu um recorde dos últimos 15 anos: 1.007 focos de calor em um único dia, o número mais alto desde 2005. No mesmo dia do ano passado, foram 406 focos de calor.

De acordo com um levantamento feito pelo Greenpeace Brasil, 539 focos de calor de julho foram dentro de terras indígenas, um aumento de 76,72% em relação ao ano passado, quando foram mapeados 305 focos. Além disso, 1.018 atingiram Unidades de Conservação, um aumento de 49,92% em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo o porta-voz da campanha de Amazônia do Greenpeace Brasil, Rômulo Batista, a estratégia do governo foi midiática e não está funcionando no chão da floresta. “A moratória, que proíbe no papel as queimadas, não funciona se não houver também uma resposta no campo, com mais fiscalizações. Afinal, criminoso não é conhecido por seguir leis. Assim como a GLO aplicada sem estratégia e sem conhecimento de como se combate as queimadas, também não traz os resultados que a Amazônia precisa”, afirmou.

 

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