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Estelionato eleitoral: o dia em que a vaca tossiu para Dilma

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 02h24 - Publicado em 30 dez 2014, 15h01

Veja na montagem ‘zuera’ de Paulo Batista a diferença entre o discurso eleitoreiro de Dilma no dia 12 de outubro – uma semana depois do primeiro turno e duas antes do segundo – e a sua medida prática como presidente reeleita tomada nesta segunda-feira, 29 de dezembro:

Dilma contradição por Paulo Batista

A vaca tossiu para Dilma – e ela não resistiu. Se o livro mundial dos recordes tivesse a seção ‘estelionato eleitoral’, a presidente fecharia 2014 disparada em primeiro lugar, com o bônus de mentir até para a “companheirada” vermelha.

Duas frases isoladas do debate do SBT merecem ser lembradas: a primeira como enésimo exemplo de aplicação petista da recomendação atribuída a Lenin – “Xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz” -; a segunda como uma descrição exata da realidade:

Dilma para Aécio: “O senhor falou que, se eleito, tomaria medidas impopulares.”

Aécio para Dilma: “O seu discurso não tem conexão com a sua prática.”

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Em coluna no Globo, Merval Pereira escreve sobre mais este passo na direção do enxugamento dos gastos dado com o anúncio de mudanças em questões sensíveis aos sindicalistas:

“A presidente Dilma Rousseff encaminhará ao Congresso uma Medida Provisória (MP), que entra em vigor imediatamente, com ajustes nas despesas do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e da Previdência Social. O aumento do controle atinge o abono salarial, o seguro desemprego, o seguro desemprego dos pescadores artesanais, a pensão por morte e o auxilio doença.

O governo estima uma economia de R$ 18 bilhões ao ano a partir de 2015. Exemplos das mudanças são os aumentos de carência para o recebimento do abono salarial e do seguro desemprego, que quase dobrou seu custo apesar do quadro de pleno emprego. Decisões que, se tomadas por um presidente eleito pela oposição, já estariam colocando nas ruas milhares de sindicalistas.”

Lula, na ânsia de se imunizar contra o eventual fracasso do governo Dilma, vazou para a imprensa que estava insatisfeito com o ministério da presidente e deu o aval para que senadores e deputados do PT próximos a ele façam as críticas que julguem necessárias às escolhas feitas.

Com os sindicalistas, o ex-presidente fez o papel do ‘tira bonzinho’ afirmando na terça-feira (23) que é preciso “reorganizar a base de alianças com os setores mais à esquerda da sociedade” caso o PT queira “continuar governando o país” depois de 2018. Ficam as perguntas:

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Lula já deu o aval para que eles saiam às ruas contra Dilma também? Já encomendou 600 quilos de carne ao novo ministro da Defesa e velho patrocinador do MST, Jaques Wagner, para alimentar a rapaziada durante o ato? Mas afinal: vai ter vaquinha inflável no protesto ou não vai?

Muuuuuuuuuu-cof-cof-cof.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil

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