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Armas nas escolas: sobrevivente do massacre de Columbine propõe lei para proteger estudantes

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 02h12 - Publicado em 3 fev 2015, 23h30
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As 12 vítimas do massacre na escola de Realengo, no Rio de Janeiro, em 7 de abril de 2011

O deputado republicano Patrick Neville sobreviveu ao terrível massacre na Columbine High School em 1999 e agora tenta evitar que aconteçam novos episódios como aquele, lamentavelmente famoso no Brasil pelo filme-panfleto do militante esquerdista e desarmamentista Michael Moore “Tiros em Columbine”, vencedor do Oscar de Melhor (Porco)Documentário, graças ao esquerdismo da Academia já demonstrado neste blog.

co_patnevilleO jovem Patrick apresentou um projeto de lei que permitiria que qualquer pessoa com “licença de arma escondida” carregasse uma arma de fogo em uma escola pública.

“Este projeto permitirá que cidadãos honestos cumpridores da lei carreguem uma arma de fogo escondida para proteção se eles escolherem fazê-lo”, disse Patrick.

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“Mas o mais importante: o projeto lhes dará o direito de estarem equipados para defender nossos filhos das situações mais perigosas”, completou.

Filho do senador republicano Tim Neville, que apoia o projeto, Patrick acredita que o resultado seriam menos massacres e, citando a pesquisa Quinnipiac de abril de 2014, segundo a qual 50% dos eleitores do Colorado eram favoráveis a permissão de que os professores andem armados, afirma que o povo do estado apoiará o projeto também.

A lei como está escrita hoje impede “os cidadãos honestos com porte de arma de levá-la para as escolas”, de modo que “é um convite aberto para bandidos violentos”, disse ele.

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“Os pais acordam todos os dias e levam seus filhos para a escola com a fé cega de que eles voltarão para casa em segurança. Infelizmente, o sistema atual continua a deixar nossos filhos como alvos fáceis para criminosos com a intenção de fazer mal”, acrescentou.

Nos Estados Unidos, a expressão de combate “sitting ducks” (patos sentados), que se refere a indivíduos em posição extremamente vulnerável, é usada pela direita para descrever os alunos das escolas – as “gun free zones” (zonas livres de armas, como gosta a esquerda), iguais à do jornal satírico Charlie Hebdo na França, atacado em janeiro por terroristas islâmicos.

Massacre no Brasil
Em 7 de abril de 2011, o Brasil também perdeu 12 “sitting ducks” – dez meninas e dois meninos, todos com idade entre 13 e 16 anos – quando um atirador entrou em uma escola de Realengo, no Rio de Janeiro. A comparação com a tragédia de Columbine foi inevitável.

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Como escrevi na ocasião:

“Prontamente, os jornais publicaram uma listinha de episódios similares. Mas e quanto aos massacres que não chegaram a acontecer? Ninguém vai publicar? É uma desfeita com:

– os dois estudantes que, em 2002, na Virginia, pegaram suas armas no carro para neutralizar um colega atirador;
– o policial de folga, porém armado, que levava sua filha à escola no dia em que um aluno resolveu matar os outros em Santee, em 2001;
– o dono de um restaurante em Edinboro, que, em 1998, usou sua arma para render o aluno que matara um professor e ferira mais três;
– o diretor que também pegou sua arma no carro para apontar a um estudante homicida em Pearl, em 1997.

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E por aí vai (sem contar episódios em casas, restaurantes etc.). Em vez de 12 mortos até a chegada da polícia, como em Realengo, cada um desses teve no máximo três. A propósito: três são menos que doze.”

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Contra o desarmamento
E por falar em matemática, Bill Whittle já destruiu a lógica esquerdista do controle de armas no vídeo educativo abaixo, legendado em português, em que ele fez uma análise comparativa do ranking de países por posse de armas per capita e do ranking de países por taxa de homicídio intencional per capita, no qual aliás o Brasil aparecia em 18º. Assista para deixar de ser um pato sentado vendo as mentiras cinematográficas de Michael Moore.

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Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil

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