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Por João Batista Oliveira
O que as evidências mostram sobre o que funciona de fato na área de Educação? O autor conta com a participação dos leitores para enriquecer esse debate.
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O que fazer na reabertura das escolas?

É inacreditável que as escolas públicas não estejam reabertas e funcionando em todo o país

Por João Batista Oliveira
27 Maio 2021, 16h43

Acompanho de perto o que ocorre em dezenas de municípios, e, indiretamente, o que acontece – ou deixa de acontecer – nos demais. É inacreditável que as escolas públicas não estejam reabertas e funcionando em todo o país. Claramente demonstra o descaso da sociedade, e não apenas das autoridades, em relação ao tema. Não existe outro nome para isso: descaso.

Ninguém consegue ter uma noção muito clara sobre o que está acontecendo. Na rede privada, as informações são mais consistentes. A vida escolar continua, ainda que não da forma tradicional. Já na rede pública, há de tudo, mas, pelo que aparece e transparece, dá para observar algumas tendências. A mais preocupante é o fato de que, na maioria dos lugares, não há plano A (regular), B (híbrido) e C (distância) prontos, como se fosse impossível planejar. As desculpas são as mais estapafúrdias, nem vale a pena comentar.

Há importantes evidências e lições, mesmo recentes, que precisam ser incorporadas aos protocolos de reabertura. Compartilho minhas observações, leituras e experiência com o leitor.

Primeiro, estar preparado para acolher os alunos e famílias.

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Segundo, estar preparado para aplicar testes de diagnóstico tão logo as escolas entrem em algo próximo à normalidade. Trata-se de um termômetro importante para avaliar a situação e decidir por onde começar. Há evidências que ajudam a nortear essas decisões. E há algumas decisões que são óbvias. Quem não sabe ler precisa ser alfabetizado. Quem tem problemas graves precisa de atendimento especializado. Para os demais, que costumam ser a maioria, vale a regra da corrida: quem está para trás precisa correr para chegar ao final. É preciso acelerar, e não andar para trás. As evidências sobre isso são fortes.

Terceiro, estar preparado para ajudar alunos a se reestruturarem mental e comportalmente, sobretudo no que diz respeito a hábitos, rotinas, atenção e uso da memória. Aulas mais curtas, intervalos mais frequentes permeados com atividades físicas dentro da sala são algumas das estratégias.

O que não dá é, a essa altura, não ter um planejamento pronto, não ter protocolos para a reabertura das escolas.

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