Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Educação em evidência Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por João Batista Oliveira
O que as evidências mostram sobre o que funciona de fato na área de Educação? O autor conta com a participação dos leitores para enriquecer esse debate.
Continua após publicidade

Diagnóstico e perspectivas para a educação

Para desatar os nós da educação. Este é o título de um estudo sobre a situação e as perspectivas da educação que irei apresentar no Insper, no dia 10/09.

Por João Batista Oliveira Atualizado em 3 set 2019, 12h54 - Publicado em 3 set 2019, 12h32

Estamos vivendo uma profunda crise, que deverá se estender nos próximos anos. Essa crise se deve a vários fatores. Um deles talvez seja o otimismo exagerado e infundado a respeito do que gostaríamos de ser como país. O outro fator é o desastre na condução da economia do país e o adiamento de reformas como as da previdência e a tributária. É um desastre que afetou estados e municípios – e foi agravado pela gestão destes. O governo federal quebrou, a maioria dos estados está quebrada e, em breve, os municípios entrarão no rol, especialmente por conta do déficit previdenciário.

Diante de crises desta natureza, as pessoas e as empresas logo cortam na carne. Primeiro, tentam sobreviver, para depois ver o que será possível fazer. A rigidez da legislação e o conjunto de interesses que tomou conta do governo, muitas vezes sob a capa de “políticas públicas”, dificultam os ajustes. Mas não se trata de missão impossível. Alguns estados, notadamente o Espírito Santo, fizeram direitinho o seu dever de casa e estão com as contas em dia. Infelizmente não é o caso da maioria.

Este novo panorama requer um diagnóstico atualizado dos vários setores – e a educação é um deles. Além disso, há outros ingredientes que sugerem a importância de atualizar a visão de onde estamos, para onde precisamos ir e como chegar lá. Hoje dispomos de muitos dados sobre educação, e com base neles vêm sendo divulgados diversos diagnósticos e propostas. Mas faltam, a meu ver, alguns ingredientes. O primeiro é um adequado entendimento das causas dos problemas – dados são apenas elementos para buscar as causas. O segundo é o entendimento do que efetivamente poderá colocar a educação nos trilhos, em meio aos gigantescos problemas que enfrentamos em todos os níveis da federação. O Brasil ainda não aprendeu a estudar, entender e formular políticas educacionais com base em evidências. O terceiro é a necessidade de permanente debate e espírito crítico. O passado e os modestos avanços que tivemos no setor sugerem a importância de um debate permanente. Finalmente, parece que se esgotou a ideia de que Brasília está no centro da Terra. Há muito o que escolas, estados e municípios podem fazer para melhorar a educação.

Crises têm um lado positivo: elas proporcionam mais uma chance de começarmos a pensar no que estamos fazendo e no que queremos ser como país. E o que precisamos fazer na área de educação, onde vários nós devem ser desatados para que avancemos na questão da qualidade com equidade? Para desatar os nós da educação. Este é o título de um novo estudo sobre a situação e as perspectivas da educação pública brasileira que irei apresentar em evento no Insper, em São Paulo, no dia 10 de setembro, das 9 às 12h. A apresentação do estudo será seguida de um debate com a participação de Fernando Haddad, Ricardo Madeira, Ilona Becskehazy e Eduardo Mufarej. A mediação será feita pelos jornalistas Antônio Gois (Jeduca/O Globo) e Hugo Passarelli (Valor Econômico).

Informações sobre o evento e inscrições podem ser obtidas aqui.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.