Manifestado está
Fiesp, sob Skaf, pagou o mico de ver divulgado, e criticado, o manifesto suspenso
Paulo Skaf, presidente da Fiesp, não é exatamente um gênio da política, conforme demonstram suas frustradas tentativas de migrar do empresariado para a praça pública dos viventes de votos populares.
Portanto, não deveria surpreender a lambança causada pela submissão de Skaf aos apelos do presidente da Câmara e às ameaças do governo de desfiliar o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal da Febraban (Federação dos Bancos).
Mesmo assim, surpreende a quantidade de revezes resultantes do gesto, sobretudo, improdutivo, pois o texto assinado por duzentos representantes do setor industrial suspenso por pressão palaciana ficou conhecido de todos. E mais: rendeu toda sorte de críticas.
Foi criticado pelos signatários e prestou-se a grave imprecisão quando no intuito de pregar “harmonia entre os Poderes”, iguala as ações do Executivo às do Legislativo e do Judiciário. Todo mundo sabe, mas o documento da Fiesp busca esconder, que o fator de desequilíbrio harmônico atende pelo nome de Jair Bolsonaro.
Além disso, a tibieza da Fiesp abriu espaço para que entidades do agronegócio – setor até então tido como aliado incondicional ao governo – divulgassem um documento muito mais específico em defesa da democracia. Na comparação, o campo ganhou da cidade.
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