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Grito do excluído

Lula é voz isolada na condenação aos manifestos de unidade

Por Dora Kramer Atualizado em 4 jun 2020, 16h18 - Publicado em 2 jun 2020, 10h15

O gosto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo sectarismo e o atrito na ação política não é novidade. Construiu assim a trajetória do PT na oposição até a pragmática adesão à dinâmica “paz e amor” para conseguir chegar ao poder. Voltou à pregação da intolerância na derrocada de sua condição de líder da oposição.

Por isso não deveria, mas surpreende a condenação de Lula à recente movimentação dos opositores do modo Jair Bolsonaro de governar e a recusa do petista de assinar qualquer um dos manifestos que se avolumam em defesa dos ideais democráticos, cujo propósito é o de reunir signatários sem distinção partidária, social, ideológica e/ou profissional.

Lula pede que o incluam fora dessa alegando que os documentos não fazem referência “aos direitos dos trabalhadores”. Sim, a referência é aos direitos gerais dos cidadãos brasileiros de viver numa democracia plena. O ex-presidente não ignora isso, como de resto não ignoram todos os que tenham lido os enunciados dos manifestos.

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Portanto, Lula faz a confusão propositadamente. O real motivo está linhas adiante de sua justificativa, quando diz que está muito velho para ser “maria-vai-com-as-outras” e se dá ao direito de não compartilhar ações com “determinadas pessoas”.

Não é a primeira vez que Luiz Inácio recusa participação do PT em movimentos coletivos robustos nos quais não seja ele o protagonista. Foi assim quando negou voto a Tancredo Neves no colégio eleitoral de 1985, foi assim quando de início recusou assinar a Constituição de 1988 (recuou, depois), foi assim quando repudiou participação na coalização de forças integrantes do governo de transição de Itamar Franco, foi assim quando repudiou o Plano Real.

Perdeu em todas. Só ganhou quando escolheu atuar na direção oposta daquilo que sempre pregou.

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