Anvisa salva do desastre
Foco de Barra Torres na CPI foi preservar a reputação da agência reguladora
O presidente da Anvisa fez uma clara opção no depoimento à CPI da Covid: optou por preservar a reputação da agência reguladora e, no limite, a própria permanência dele no cargo. Se Antônio Barra Torres tivesse escolhido proteger o presidente Jair Bolsonaro dando respaldo às suas posições, perderia o apoio do corpo técnico da Anvisa não por acaso todo ele presente à sala da CPI.
Ficou ali evidenciada mais uma vez a importância da autonomia funcional das agências. Com mandato até 2024, Barra Torres estava numa posição muito diferente da do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Demissível a qualquer tempo, Queiroga optou pela permanência no cargo e, por isso, foi evasivo em seu depoimento evitando críticas e discordâncias fortes com o presidente da República.
Barra Torres foi elogiado por sua conduta e isso é um ponto que chama atenção: alguém que fala a verdade, não tergiversa e não maquia os fatos é considerado excepcional quando deveria ser o normal.
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