A nova cara do Congresso
Na Câmara, a paisagem foi sensivelmente modificada. O povo resolveu votar em rostos novos e aposentou velhos políticos
![O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, e os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Gleisi Hoffmann (PT-PR), discutem durante o segundo dia da sessão de julgamento de Dilma Rousseff. A sessão foi interrompida após o ocorrido - 26/08/2016](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/08/brasil-politica-julgamento-dilma-senado-20160826-08.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Sempre que alguém se queixava da qualidade do Congresso ao deputado Ulisses Guimarães, ouvia a mesma advertência: “Se você está insatisfeito com esta legislatura, então espere a próxima”. A frase do doutor Ulisses pode ter sido revogada nas eleições de outubro. O próximo Congresso não será pior que o atual.
Na Câmara, a paisagem foi sensivelmente modificada. O povo resolveu votar em rostos novos e aposentou velhos políticos. Mas a mudança mais aguda ocorreu no Senado. Não foram reeleitos, por exemplo, Edison Lobão, Valdir Raupp, Romero Jucá, Eunício Oliveira, Roberto Requião, Lindberg Farias e Alfredo Nascimento.
Aécio Neves e Gleisi Hoffmann tiveram de contentar-se com uma vaga na Câmara. E não conseguiram uma vaga no novo Senado Eduardo Suplicy, Dilma Rousseff, Beto Richa e Jorge Viana. Anotem: pior do que está não vai ficar.