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Mauro Pereira: ‘Já não parece distante a época da colheita das tempestades que o PT semeou durante uma década inteira’

MAURO PEREIRA Desde que acampou no Palácio do Planalto em 1° de janeiro de 2003, o PT faz o que pode e o que não deve para se perpetuar no poder e transformar Luiz Inácio Lula da Silva no maior democrata da história da humanidade e num estadista que o mundo jamais sonhou existir. Para […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 07h58 - Publicado em 4 set 2012, 18h50

MAURO PEREIRA

Desde que acampou no Palácio do Planalto em 1° de janeiro de 2003, o PT faz o que pode e o que não deve para se perpetuar no poder e transformar Luiz Inácio Lula da Silva no maior democrata da história da humanidade e num estadista que o mundo jamais sonhou existir. Para alcançar esses objetivos, jamais se envergonhou de ter perdido a vergonha.

Nessa saga absolutista iniciada há dez anos, o PT não se importou em macular seu passado ao descompromissar-se com a ética, afastar-se da verdade, transgredir os limites da moralidade e deixar ao longo do caminho um rastro imenso de sórdida corrupção. Usou de todos os artifícios, quase sempre ilícitos, para ludibriar os incautos.

Abusou de artimanhas desonestas para conseguir  um certificado de honestidade e mostrou sua face mais perversa quando, em nome da redenção da miséria, subjugou os miseráveis. Desnudou-se por inteiro ao celebrar a promiscuidade, aliando-se ao que havia de pior no submundo da política. Agigantou-se na pequenês odiando seus inimigos viscerais.

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Deslumbrados com a popularidade, tão estupenda quanto fictícia, de seu maior líder, petistas e agregados se deixaram levar pelo ego superdimensionado e passaram a acreditar que sob a proteção de Lula podiam pairar, atrevidos, acima da lei. Contaminados pela soberba, deixaram de lado a prudência e não demonstraram nenhum temor ao ridicularizar a Justiça, subestimar os ministros do STF e desqualificar o Procurador Geral da República.

Tripudiaram sobre nossa inteligência quando conduziram à presidência da Comissão de Constituição e Justiça um dos denunciados pelo Ministério Público como participante da quadrilha do mensalão. Não hesitaram em humilhar-nos outorgando honrarias a mensaleiros. Insatisfeitos com o conjunto da obra, atingiram o êxtase ao tentarem relegar-nos à condição de analfabetos honoris causa.

Certos de que realmente eram intocáveis, abdicaram do  bom senso, mandaram a cautela às favas e reduziram o governo federal a um celeiro inesgotável de escândalos. Mas as nuvens da ventura nas quais planavam arrogantes e absolutos repentinamente começaram a escurecer, anunciando a aproximação da colheita farta de tempestades que semearam durante uma década inteira. Os  incautos já não se mostravam tão cordatos. O certificado de honestidade foi considerado falso pelo STF. Os miseráveis não escondem mais o incômodo do jugo remunerado. Os inimigos íntimos já se preparam para abandonar o barco a tempo de escapar do naufrágio. Não restará nem a promiscuidade.

“Os desatinos que vêm assolando nosso país há praticamente nove anos, infelizmente, demandarão o esforço de gerações para recolocá-lo nos trilhos do desenvolvimento”, escrevi há algum tempo. “No entanto, apesar de todos os percalços, haveremos de ver triunfar a lisura e a retidão. Ainda que tardia, despida da toga servil maculada pela gratidão irrestrita, a história se incumbirá de fazer justiça a esses vendilhões da pátria. É só uma questão de tempo”. Hoje, esse tempo não está tão distante quanto me parecia em 2010.

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