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A estreia da caxirola agita a internet com a especulação inevitável: imagina na Copa

PUBLICADO EM 29 DE ABRIL BRANCA NUNES Lançada festivamente no Palácio do Planalto neste 23 de abril, a caxirola ─ um caxixi repaginado para transformar-se na versão nativa da vuvuzela sul-africana ─ até que foi bem em ambiente fechado. Apresentado por seu inventor, Carlinhos Brown, o instrumento caiu nas graças da presidente Dilma Rousseff, entusiasmou […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 04h45 - Publicado em 27 dez 2013, 19h00

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PUBLICADO EM 29 DE ABRIL

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BRANCA NUNES

Lançada festivamente no Palácio do Planalto neste 23 de abril, a caxirola ─ um caxixi repaginado para transformar-se na versão nativa da vuvuzela sul-africana ─ até que foi bem em ambiente fechado. Apresentado por seu inventor, Carlinhos Brown, o instrumento caiu nas graças da presidente Dilma Rousseff, entusiasmou a ministra da Cultura, Marta Suplicy, recebeu a chancela do Ministério do Esporte e saiu de Brasília pronta para fazer bonito na Copa de 2014.

O clima de otimismo foi fortemente abalado neste domingo, quando a novidade concebida há dois anos estreou a céu aberto em Salvador. O cenário parecia perfeito: Vitória e Bahia disputariam o grande clássico regional na Arena da Fonte Nova, reconstruída para abrigar jogos da Copa das Confederações e do Mundial. Indignados com a vitória por 2 a 1 do velho rival, os torcedores do Bahia não demoraram a descobrir que o caxixi com alça pode ter outras finalidades além das musicais.

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Para testar a aceitação do público, a empresa The Marketing Store, detentora dos direitos de fabricação e comercialização da caxirola, distribuíra 50 mil unidades entre as torcidas dos dois times. Já no primeiro tempo, esparramavam-se pelo gramado dezenas de caxirolas. Logo viraram centenas. E se tornaram incontáveis quando os aficcionados do Bahia decidiram descontar a frustração no juiz, nos bandeirinhas, nos adversários e nos jogadores do time do coração.

Impressionados com a chuva de caxirola, milhares de brasileiros multiplicaram na internet a mesma especulação: imagina na Copa. Aparentemente, o episódio não abalou a confiança dos empreendedores. A Marketing Store pretende vender a R$ 29,90 cada um dos 1,8 milhão de instrumentos do primeiro lote. Até o fim da Copa, a empresa espera colocar no mercado entre 10 milhões e 50 milhões de caxirolas. Se a demanda explodir, avisa a assessoria de imprensa, os fabricantes estão prontos para chegar à marca dos 100 milhões.

Ao saber dos incidentes na Fonte Nova, o ministro Aldo Rebelo ficou alguns segundos pensativo antes de soltar a pérola de concisão: “Não é boa notícia”. Outra pausa e o comentário de quem se esforça para acreditar no que está dizendo: “Não necessariamente vai acontecer algo semelhante se o Brasil estiver perdendo uma partida na Copa”.

Compreensivelmente, a The Marketing Store não vai reprisar o teste da Fonte Nova. A caxirola só voltará a entrar em campo quando começarem os jogos entre seleções. E se o time brasileiro estiver perdendo? E se os craques de Felipão pisarem na bola? Não é difícil imaginar como será.

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