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Crônicas do mundo tecnológico e ultraconectado de hoje. Por Filipe Vilicic, autor de 'O Clube dos Youtubers' e de 'O Clique de 1 Bilhão de Dólares'.

Facebook: conheça um novo recurso de segurança (e solidariedade)

A rede social acaba de anunciar, neste minuto, uma ferramenta pela qual pessoas podem se ajudar em casos de desastres

Por Filipe Vilicic Atualizado em 4 jun 2024, 19h59 - Publicado em 8 fev 2017, 12h02

“Quando os desastres acontecem, as pessoas precisam saber que seus familiares e amigos estão seguros. É em momentos como este que ser capaz de se conectar realmente importa”, disse Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook, em 2015, diante do catastrófico terremoto que vitimou em torno de 9 mil pessoas no Nepal, naquele ano.

Sim, nessas horas as redes sociais provam a quem vieram. Não, elas não servem só para ver o que um parente comeu no almoço, as reclamações de um amigo, a opinião política alheia, espalhar memes ou disseminar notícias falsas. Facebook, Twitter, Instagram e cia. amplificaram o conceito de rede social que existe desde que o homem é homem. Antes, pessoas se reuniam, por exemplo, em ágoras, igrejas, praças, para fofocar e, quando preciso fosse, se ajudar. Hoje, fazem o mesmo na internet. Só que, agora, se unindo aos quase 2 bilhões de indivíduos que postam no Facebook. Quando Zuckerberg realçou o poder de solidariedade de sua criação, ele também disponibilizou o recurso Safety Check, pelo qual pessoas que estavam nas regiões atingidas pelo terremoto podiam, com um clique em seus perfis, informar que estavam seguras. É essa ferramenta — existente desde 2014 e que já foi ativada também em situações como após ataques terroristas na França — que ganhou uma evolução. A partir de agora, também se pode utilizar o Safety Check para oferecer ajuda a quem passa apuros em momentos de crises extremas, a exemplo de tsunamis, terremotos e desastres sociais.

A nova ferramenta, que ganhou o nome de Community Help, é tão simples quanto tem de ser. Por ela, pessoas podem pedir e oferecer auxílio, como comida, abrigo e transporte. Ao ser ativada, por exemplo, numa região atingida por um desastre natural – no Brasil, serviria bem para socorrer as vítimas do lamaçal que cobriu cidades mineiras após o rompimento da barragem de Mariana, em 2015 –, indivíduos no local passam a conseguir compartilhar posts, elencados em diferentes categorias, com o intuito de facilitar ações de solidariedade.

De início, o Community Help será disponibilizado em incidentes naturais, em testes na Arábia Saudita, Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Índia e EUA. Depois, a ideia é expandir seu uso. “Já vemos a comunidade (do Facebook) realizar esse tipo de ação por ela mesma, por meio de grupos e posts”, escreveu Naomi Gleit, vice-presidente de bem-estar social da empresa. “Faremos ser mais fácil as pessoas encontrarem a ajuda que precisam”.

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Redes sociais têm se mostrado como um tipo de porto seguro em situações alarmantes. Após os ataques terroristas da maratona de Boston de 2013, por exemplo, 26% dos americanos procuraram esses sites para se informar. Quando a polícia de Boston capturou o primeiro autor do atentado, compartilhou a notícia pelo Twitter. As redes tiveram papel similar também após o terremoto que devastou o Haiti em 2010 e em protestos em países tão distintos quanto EUA, Turquia, Tailândia e Romênia.

O novo recurso do Facebook amplifica esse papel e, ainda, num efeito contínuo, ressalta o lado positivo (e produtivo) da internet – ultimamente tão criticada pela profusão de haters, fake news, grupos extremistas de todos os estilos; ou seja, por também refletir a irresponsabilidade (por vezes, maldade) humana. Com o Community Help, o Facebook ainda exibe confiança na enorme sociedade online que formou. Isso porque (e esse elemento está na essência do novo recurso), é preciso acreditar na bondade do próximo quando se pede (ou se oferece) ajuda a um desconhecido.

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