Rede social já mobiliza famílias e reuniões escolares
Visto em tempos passados como uma bolha segura, o quarto dos filhos requer agora, nesta era de muita navegação na internet, cuidados redobrados.
O motivo reside nas várias telas que se abrem no computador ou no celular, descortinando infinitas portas para o mundo exterior — com tudo o que há de bom, mas também de preocupante, no voo virtual.
De todas as redes, a que mais tem causado inquietação a pais de crianças e adolescentes mundo afora é o Discord, criado para agilizar a comunicação em tempo real entre gamers.
Mais recentemente, tornou-se onipresente na vida da ala jovem, com seus 150 milhões de usuários, que entram para engatar em chats e participar de comunidades alimentadas por recursos multimídia.
Uma parte é fisgada no TikTok e no Twitter, onde recebe convites para ingressar nas chamadas “panelinhas”, salas de bate-papo de acesso exclusivo.
E é aí que mora o perigo, já que nesses espaços aparentemente inofensivos grassa um leque de crimes que se valem da falta de filtros e da inocência das pessoas.
Pela elevada incidência de casos que não raro resvalam para as páginas policiais, o Discord mobiliza conversas em família e já é objeto de reuniões escolares.
O alvo preferencial dos marginais que atuam no app são meninas, que acabam se envolvendo em conversas que soam inicialmente amigáveis.
veja.abril.com.br/tecnologia/
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