Os exemplares acima da média do cinema do fim dos tempos
Coloca em questão as exceções que os personagens abrem (ou não) para si mesmos na premência de escapar dos zumbis.
Ex-zumbis precisam conviver com as lembranças do que fizeram e enfrentar a desconfiança e a hostilidade dos que não foram afetados.
É satisfação garantida para quem gosta do apocalipse zumbi servido com doses generosas de sangue, nojeira e violência explícita.
Até onde ele próprio sabe, um cientista é o único humano a ter sobrevivido inalterado a uma epidemia deflagrada por um vírus modificado.
Uma bruma espessa se deposita, imóvel, até a altura dos quartos andares em Paris. Quem foi exposto a ela, morreu. Quem subiu até pavimentos mais altos ainda sobrevive.
Misto de terror e suspense passado num mundo pós-apocalíptico, é para quem gosta daquilo que se chama de 'slow burn' – a tensão levada em fervura baixa.
Combina o terror puro e simples (e a maneira animalesca como os zumbis se movem) com pinceladas de reflexão geopolítica.
As poucas pessoas que restam na Terra devem viver em silêncio absoluto: qualquer ruído atrai as criaturas que praticamente extinguiram a humanidade.
O apocalipse zumbi chegou a Paris. Mas este não é exatamente um filme de terror — é sobre o mais aterrorizante dos destinos: a solidão.
Ao contrário dos demais da lista, oferece descontração: é uma comédia que satiriza as produções clássicas de zumbis.
veja.abril.com.br/cultura/
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