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SP cria incentivo para projetos de restauração em área protegida

Governo paulista inclui geração de crédito de carbono como contrapartida nos projetos de concessão de serviços de restauração florestal

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 dez 2024, 08h52 - Publicado em 22 dez 2024, 08h00

Até 2026, o governo paulista pretende restaurar 37 mil hectares de vegetação nativa de áreas de proteção, o equivalente a meia cidade de Campinas. Também nesta área, o Estado lança mão de parcerias com a iniciativa privada, para aumentar fechar as contas. São Paulo possui 4,6 milhões de hectares de área protegida, que consomem R$ 150 milhões por ano para manutenção. Com o objetivo de turbinar o interesse pela concessão remunerada de serviços de conservação e restauração de mata nativa em área protegida, nessa semana, o governo criou um atrativo a mais. Incluiu a possibilidade de geração e comercialização de crédito de carbono às empresas que prestarem serviço ao meio ambiente.

A ideia é boa pois a demanda pelo crédito de carbono está em ascensão. Há uma década, este mercado atingia US$ 200 milhões, em 2021, passou para US$ 1 bilhão, e deve chegar US$ 50 bilhões, até 2030, segundo a McKinsey. O Brasil detém 15% do total do bolo, com potencial de abocanhar 48,7%. No ano passado, a Bolsa do Brasil lançou uma plataforma de registro dos créditos, cujo o objetivo é monitorar a titularidade dos papeis e assim dar mais seriedade ao setor.

Balanço da restauração em 2024

“Nos últimos dois anos, restauramos o equivalente a 16,5 mil campos de futebol – quase 17 mil hectares”, diz a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende. O total recuperado no período corresponde a 108 parques do tamanho do Ibirapuera, localizado na capital. No ano passado, 6,6 mil hectares foram recuperados e 10,4 mil hectares em 2024. E geral, as ações ocorrem em áreas de Mata Atlântica e Cerrado.

Pela primeira vez em 16 anos, o total de área regenerada da Mata Atlântica ultrapassou a quantidade de terras desmatadas, segundo levantamento da Fundação SOS Mata Atlântica e o MapBiomas. Os pesquisadores destacaram o Parque Ecológico de Guarapiranga, na capital, como exemplo de bom resultado. “Estamos aumentando o nosso poder de atração de investimento ao garantir segurança, clareza e a previsibilidade para participar da economia verde de São Paulo”, diz Natália.

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+ https://veja.abril.com.br/agenda-verde/desmatamento-na-mata-atlantica-cai-55-em-2024-mas-zerar-destruicao-e-desafio

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