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Pré-COP investiu em uma minifloresta na plenária das discussões

Representantes ficaram ao redor do jardim tropical colorido de 110 metros quadrados para lembrar que a solução está nos recursos naturais

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 out 2025, 06h22 - Publicado em 15 out 2025, 19h48

Importante encontro de líderes realizado no início desta semana, em Brasília, a Pré-COP investiu nos recursos cenográficos para que os participantes não perdessem o foco do que realmente importa: preservar e recuperar os recursos naturais. Para isso, montaram uma minifloresta de 110 metros quadrados com plantas tropicais exóticas, iluminada por seis canhões de luzes brancas e verdes. Em volta dela, uma mesa gigante, em forma de um octógono, acomodou 64 negociadores, que discutiram caminhos sustentáveis, que coubesse na realidade de cada país, para combater a fome, a desigualdade e a mudança climática.

Apesar de não ser uma obra assinada, a instalação não deixou nada a dever a qualquer grande produção de espetáculo. Centenas de mudas grandes, formaram um jardim bem exótico, com espécies coloridas e tropicais. Café, urucum e os frutos das palmeiras buritis deram o tom vermelho. Já as grandes e exuberantes folhas da taioba –parecidas com as dos antúrios gigantes – e as costelas de Adão fizeram lembrar os famosos jardins de Burle Marx, que sempre preferiu a diversidade de texturas e formas das plantas tropicais às espécies europeias. Havia também os intrigantes cachos de açaí, verdadeiras esculturas verdes, que formam uma espécie de cabeleira de gominhos, tão desconhecido da maioria dos participantes –até mesmo de alguns brasileiros, que conhecem apenas a fruta processada e congelada. “Nossa equipe sempre buscou transmitir mensagens importantes através da cenografia dos eventos”, explicou o embaixador Carlos Villanova, coordenador da logística da cúpula do clima de Belém. Abaixo, um passeio pela plenária da Pré-COP.

O simbolismo é uma ferramenta muito bem explorada nos grandes eventos de líderes, realizados desde o ano passado, no país. E foram muitos: duzentos, se somadas as reuniões do fórum das 19 maiores economias do mundo (G20) e das nações emergentes (Brics). Todos tiveram em comum o mesmo grupo logístico, que se encarrega agora da conferência do clima, em Belém.

Para dar uma ideia do que já fizeram, em novembro, no Rio de Janeiro, para receber os representantes do G20, usaram plantas comestíveis para compor o cenário da sala, para conectar o combate à fome com preservação ambiental. “No ano passado, em uma outra reunião do G20, realizada no Galpão da Cidadania, colocamos plantas vindas do Morro da Providência, onde surgiram as primeiras moradias populares, chamadas de favelas”, conta Villanova. A região abrigou os soldados Guerra de Canudos (1896-1897), que no fim da batalha sangrenta ficaram sem eira, nem beira, e ali levantaram moradias precárias. O local ainda fica perto do Valongo, cais que recebia os escravos. Como será a cenografia da COP30? Haverá novamente uma mini floresta, mas com espécies amazônicas, além de intervenções de artistas regionais. Vilanova ainda faz segredo dos detalhes.

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Leia:

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+https://veja.abril.com.br/agenda-verde/saiba-como-surgiu-no-pais-o-elogiado-fundo-de-florestas-preservadas/

+https://veja.abril.com.br/brasil/marina-destaca-novamente-importancia-do-mutirao-climatico/

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