Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99

ONU confirma: 2024 foi o primeiro ano acima do Acordo de Paris

Análise realizada entre seis conjuntos de dados relevam que o calor que o mundo sentiu na pele foi realmente incomparável

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 mar 2025, 15h11

Nesta segunda-feira, 10, a Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou que 2024 foi o ano mais quente já registrado, com base em seis conjuntos de dados internacionais. Segundo eles, a média da temperatura global da superfície superou em 1,55° a registrada entre 1850 e 1900, período do início da industrialização. Isso significa que pela primeira vez, os termômetros ultrapassaram o limite de 1,5° do Acordo de Paris. O rompimento da barreira veio junto com uma cesta de eventos extremos que provocaram grandes tragédias no ano passado, como os incêndios que destruíram biomas brasileiros e boa parte de Los Angeles, nos Estados Unidos.

Mas também serve de argumentos para os negacionistas do clima, que dizem que dá para mitigar os eventos extremos e continuar acelerando na emissão de gases de efeito estufa. As catástrofes do ano passado são apenas o início do que pode ser uma grande tragédia, segundo especialistas. Para o secretário-geral da ONU, António Guterres, enfatizou que “ainda há tempo para evitar o pior da catástrofe climática”, mas os líderes políticos “devem agir agora”.

A guerra contra o aquecimento global não está perdida. “É importante enfatizar que um único ano com mais de 1,5°não significa que não conseguimos cumprir as metas do Acordo de Paris, que são medidas ao longo de décadas”, diz Celeste Saulo, secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM). Mesmo assim cada fração de grau a mais é um importante indicador de que os países não estão fazendo a lição de casa.

 

Estratégia de análise da ONU

A OMM usa conjuntos de dados baseados em dados climatológicos de locais de observação, navios e boias em redes marinhas globais, desenvolvidos e mantidos pela redes marinhas globais, desenvolvidas e mantidas pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), pelo Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA (NASA GISS), pelo Centro Hadley da Agência Atmosférica do Reino Unido e a Unidade de Pesquisa Climática da Universidade de East Anglia (HadCRUT) e o grupo Berkeley Earth, da Universidade de Berkeley.

 

Leia:

Continua após a publicidade

+https://veja.abril.com.br/agenda-verde/o-mundo-quer-mesmo-frear-o-aquecimento-global

+https://veja.abril.com.br/ciencia/como-a-ciencia-climatica-endossou-a-fantasia-da-reversao-do-aquecimento-global

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.