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Black das Blacks: VEJA com preço absurdo

Oceanos são finalmente reconhecidos pela importância reguladora do clima

Durante a COP30, o bioma foi tema de palestras, ganhou pavilhão especial e alavancou compromissos

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 nov 2025, 08h26 - Publicado em 20 nov 2025, 08h00

Os oceanos finalmente assumiram posição central na agenda climática global. Pela primeira vez, a COP30 posiciona esse bioma como um pilar essencial no enfrentamento do aquecimento global. Os mares passam a ter a mesma relevância que as florestas em pé: sem eles — saudáveis e preservados — não há possibilidade real de conter o avanço das mudanças climáticas. “Não havia tanta clareza dessa ligação entre os oceanos e o clima como agora”, disse à Veja Segen Estefen, diretor-geral do Instituto Nacional de Pesquisa Oceânica (Inpo), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Hoje, essa conexão é amplamente reconhecida, sobretudo pelo papel dos oceanos como reguladores da temperatura do planeta, já que absorvem grande parte do calor e do carbono emitidos para a atmosfera.

Nos dez primeiros dias do evento, o tema foi amplamente debatido. Só o Inpo promoveu três painéis sobre energias renováveis, economia azul e mudanças climáticas. Na Zona Azul, o assunto ganhou ainda mais destaque com o Pavilhão do Oceano, espaço organizado para reunir especialistas, chefes de Estado e organizações internacionais para discutir caminhos práticos e inovadores. Além da ampliação do debate, a COP30 avançou ao selar novos compromissos, como a meta de reduzir em até 35% as emissões globais de carbono até 2050. Também foram apresentadas estimativas de financiamento voltadas à economia azul regenerativa e à conservação marinha. O Brasil, agora integrante do Painel Oceânico, reforçou o protagonismo ao assumir ao se comprometer em gerir de forma sustentável todas as suas águas nacionais até 2030.

De forma concreta, houve ainda a criação da Força-Tarefa Oceânica, uma iniciativa conjunta de Brasil e França para integrar soluções marinhas às metas climáticas nacionais (NDCs). Outro destaque foi o lançamento do chamado “Pacote Azul”, que reúne estratégias para acelerar soluções baseadas no oceano, conectando clima, biodiversidade e desenvolvimento sustentável. Todas essas iniciativas representam uma virada histórica: os oceanos deixam de ser vistos apenas como vítimas da crise climática e passam a ocupar o lugar de aliados indispensáveis na busca por soluções globais.

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