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Meteorologistas em choque: alimentado por aquecimento global, superfuracão ruma para a Flórida

Em período de apenas quatro horas, o furacão Milton, que se aproxima dos EUA, ganha força "explosiva"

Por Ernesto Neves Atualizado em 8 out 2024, 14h44 - Publicado em 8 out 2024, 12h07

Meteorologista especializado em furacões, John Morales se emocionou ao entrar ao vivo numa transmissão da rede de TV americana NBC na última segunda-feira, 7.

Morales percebeu enquanto estava no ar que o furacão Milton, atualmente sobre o Golfo do México, havia se transformado numa catastrófica tempestade Categoria 5, a mais intensa na escala de furacões.

Durante o programa, Morales chegou a ficar sem palavras. E, visivelmente emocionado, expressou estupefação.

“É simplesmente um furacão incrível, incrível, incrível”, afirmou. “Peço desculpas. Isso é simplesmente terrível”, prosseguiu.

Morales continuou: “Os ventos são de 260 quilômetros por hora. E ele está ganhando força no Golfo do México, onde o oceano está tão incrivelmente quente. Há um recorde de calor, como você pode imaginar. Você sabe o que está causando isso. Não preciso dizer: o aquecimento global, as mudanças climáticas estão levando a isso”.

Ainda na segunda-feira, Morales comentou sobre sua preocupação nas redes sociais. Dizendo que o clima extremo causado pelo aquecimento global é uma realidade. “Francamente, vocês também deveriam ficar abalados e exigir ação climática já”.

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Climatologistas já sabem que o aquecimento global causado pela emissão de combustíveis fósseis está tornando eventos extremos como os furacões mais potentes. O aquecimento anormal do Oceano Atlântico Norte é verificado desde 2023.

Nesta terça-feira (8), o  furacão Milton perdeu um pouco da força e desceu para a Categoria 4. Mas, de acordo com o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês), ele mantém “elevado potencial destrutivo”.

A tempestade deve tocar o solo na Flórida na quarta-feira, 9, duas semanas após outro furacão, o Helene, ter inundado a costa do estado americano. 

O órgão de meteorologia americano afirma que os ventos de mais de 250 quilômetros por hora devem causar danos generalizados, incluindo a formação de tornados e chuva torrencial, acompanhada de elevação das marés.

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“Milton tem o potencial de ser um dos furacões mais destrutivos já registrados na região centro-oeste da Flórida”, divulgou o CNH.

Meteorologistas preveem uma elevação da maré em até 4,5 metros acima do nível do solo na região da importante cidade de Tampa, com 3,3 milhões de habitantes.

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Parte da população da Flórida já começou a evacuar a região e há tráfego intenso em rodovias para o norte da Flórida e outros estados.

Equipes de resgate também apressaram as operações para limpar os destroços deixados pelo furacão Helene.

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Imagem de satélite mostra o furacão Milton, que chega à Flórida na quarta-feira, 8 de outubro de 2024
Imagem de satélite mostra o furacão Milton, que chega à Flórida na quarta-feira, 8 de outubro de 2024 (Reprodução/Reprodução)
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