Agenda Verde

Lua rosa: entenda fenômeno que vai acontecer em abril

Ocorrência será no próximo dia 13

Por Pedro Cardoso SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 9 abr 2025, 13h04 - Publicado em 9 abr 2025, 13h00

Phlox subulata - Lua Cheia Rosa: flor é a primeira a brotar na primavera (Federica Grassi/Getty Images)

Você conhece a Lua Rosa? Esse é o nome do fenômeno que vai acontecer no próximo dia 13 de abril, quando o hemisfério norte vai ter a primeira lua cheia da primavera. Como essa estação do ano é muito celebrada em outras partes do mundo, como uma forma de renascimento após o intenso inverno, a cor rosa do flox musgoso (Phlox subulata), uma planta silvestre típica da primavera, virou símbolo da lua cheia. Ou seja, apesar do nome, a lua não fica rosa, é uma metáfora para as flores típicas da estação. No hemisfério Sul, a lua aparece no outono, mas esse termo não é tão conhecido por aqui.

O nome do fenômeno ficou conhecido a partir da década de 1930, quando o The Maine Farmers’ Almanac (Almanaque do Fazendeiro do Maine, em tradução livre) passou referenciar os nomes tradicionais dados às luas. Esse almanaque, publicado de maneira contínua desde 1818, funciona como um guia climático para comunidades rurais.

Além da Lua Rosa, um dos fenômenos mais antigos já registrados, há cerca de 2.700 anos, também vai acontecer durante o mês de abril. Entre os dias 17 e 26, a chuva de meteoros Lírideas, que tem histórico registrado até 687a.C na China, vai iluminar o céu de todo o planeta, apesar de ser mais visível no hemisfério norte. O pico de atividade será durante a noite de 21 e 22 de abril e poderá ser visível a olho nu. Segundo a American Meteor Society, uma organização científica estadunidense sem fins lucrativos que foi fundada em 1911, o fenômeno deve ter uma média de 18 meteoros por hora. Os meteoros Lírideas são pedaços de detritos do cometa C/1861 G1 Thatcher, que ao se desintegrarem na atmosfera terrestre, produzem brilhos. Esse cometa foi descoberto em 5 de abril de 1861 e o seu radiante está próximo à constelação de Lyra, que dá nome ao fenômeno.