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Lobos-marinhos da Antártida aportam em praia paulista; assista ao vídeo

Mamíferos fazem uma parada no Brasil para descansar da longa trajetória em busca de recursos.

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 jul 2024, 20h16 - Publicado em 16 jul 2024, 20h02

Mesmo em um litoral muito urbanizado e nada preservado, a Baixada Santista, no litoral paulista, recebeu uma visita inusitada: dois lobos-marinhos-subantárticos (popularmente chamados de lobos-marinhos de peito branco). Com jeito bem bonachão, esses mamíferos parecem focas, mas têm pelos cinza longos e macios, orelhas na forma de abas e são maiores e menos ágeis. Apoiados nos membros anteriores, movimentam o corpanzil de 300 quilos em terra com muita calma e tranquilidade. Raramente aportam por essas bandas. O último da espécie que, se tem notícia, apareceu em uma praia vizinha, em Itanhaém, há três anos.

Esses novos visitantes chegaram em praias diferentes, um deles está em Mongaguá e outro na Praia Grande,  a cerca de seis quilômetros de distância. Mas os turistas tem de observá-los de longe, por determinação do Instituto Biopesca, que controla ambientalmente as praias da Bacia de Santos, em um projeto estruturado pela Petrobras. O objetivo é não aumentar o estresse desses animais, assim preservam o silêncio e o sossego da dupla. Além disso, o barulho e o tumulto poderiam assustá-los e isso poderia fazer com que voltassem para o mar, mesmo que estivessem cansados ou machucados. Abaixo o vídeo de um dos lobos-marinhos feito por Isabella Boaventura, do Instituto Biopesca.

 

Os leões-marinhos vieram de longe, das ilhas oceânicas, localizadas no entorno da Antártida. Nesta época, eles costumam migrar para buscar alimentação e para isso são capazes de nadar quase dois mil quilômetros mar a dentro. No inverno as fêmeas ficam até 28 dias nas águas para conseguir recursos. Já os machos passam a maior parte do ano no mar ou em colônias ociosas de animais do mesmo gênero, sempre perto do habitat natural, a não encontrem comida nos arredores.

Monitorados 24 horas por dia

Os biólogos do instituto estavam preocupados que o casal estivesse machucado. Mas depois de quase dois dias de monitoramento à distância, que incluiu vídeos e fotos, perceberam que o casal está bem, apenas descansando. Cada um deles, fica de um lado da praia, tirando longas sonecas. O pesquisadores da Biopesca estão se revesando no monitoramento. Os dois serão resgatados apenas se apresentarem algum problema físico e precisem de ajuda. Mas se continuarem bem, ficam sob observação por segurança, até voltarem para as águas para seguir a travessia.

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