Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

La Ninã virá só em outubro de 2025

Instituto brasileiro de análise e processamento de imagens de satélite contraria análise do NOOA, que espera fenômeno para dezembro deste ano

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 nov 2024, 12h36 - Publicado em 19 nov 2024, 17h18

Havia uma grande expectativa da chegada do La Niña ainda neste ano. Mas o fenômeno de resfriamento das águas do Oceano Pacífico, que alteram as precipitações e temperatura ao redor do planeta, ainda não veio. E nem deve vir tão cedo. Ele é esperado para outubro do ano que vem, de acordo com Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélite (Lapis). Desde junho a região central do Pacífico se encontra em condições de neutralidade, sem indícios de formações que levem ao aquecimento (El Niño) ou resfriamento (La Niña). Esses eventos climáticos, quando acontecem, causam variações de 0,5°C para cima e para baixo respectivamente.

Previsões do órgão americano National Oceanic and Atmospheric Administration (NOOA) indicavam inicialmente a chegada no La Niña em agosto, o que não aconteceu. Depois, os cálculos foram refeitos para dezembro, mas com observações de que se ocorresse, seria fraco. “Não há consistência para que o fenômeno se estabeleça”, diz Humberto Barbosa, fundador do Lapis. “É necessário que as águas do Pacífico fiquem mais frias que o normal pelo menos três meses consecutivos, mas isso ainda não ocorreu.”

A última vez que o Brasil teve um verão mais frio do que a média foi em 2013-2014, quando a temperatura média ficou quase um grau abaixo dos valores típicos. O verão mais frio registrado no semiárido brasileiro aconteceu entre 1978-1979.

Como o La Niña influencia o clima

O evento causa chuvas volumosas e intensas no Sul e Sudeste da Ásia, com a intensificação da força das monções (ventos quentes e úmidos). Aumento das temperaturas na porção sul da América do Norte e queda das temperaturas no norte com aumento da umidade do ar. No Brasil, a probabilidade é de aumentar as chuvas no Norte e Nordeste e provocar seca e calor intenso no Sul do país.  

Leia:

Continua após a publicidade

+ https://veja.abril.com.br/ciencia/e-a-la-nina-sob-incerteza-previsao-e-de-inicio-ate-o-fim-da-primavera

 

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.