La Niña na primavera: como cada região do Brasil pode ser afetada
Fenômeno pode ocorrer durante a primavera, que se inicia no dia 22 de setembro
A Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) elevou para 56% a probabilidade de formação da La Niña durante a primavera de 2025 no Hemisfério Sul. A estação se inicia no dia 22 de setembro e encerra no dia 21 de dezembro.
A La Niña é um fenômeno climático conhecido por mudar a circulação atmosférica tropical, incluindo os ventos, a pressão e os padrões de chuva. Os dias costumam ser mais frios durante o fenômeno.
Veja a previsão do tempo por região durante a La Niña:
1. Região Norte
A influência da La Niña tende a aumentar os volumes de chuva, especialmente sobre a Amazônia. Isso eleva os riscos de elevação dos níveis de rios, com possíveis impactos em áreas ribeirinhas
2. Região Nordeste
Embora os dados específicos para a primavera ainda sejam escassos, episódios anteriores evidenciam que a La Niña tende a intensificar as chuvas, especialmente nas áreas centro-norte da região.
No cenário atual, crescem os alertas para aumento na precipitação e necessidade de vigilância da rede hídrica.
3. Região Sul
O impacto é claro: chuvas irregulares e abaixo da média, dificultando o abastecimento hídrico e pressionando setores como agricultura e geração de energia.
4. Região Sudeste
Caracteriza-se por uma tendência de temperaturas abaixo da média e até possível ocorrência de novas ondas de frio atípicas para a primavera.
5. Centro‑Oeste
Em eventos La Niña aumenta a chance de chuvas localizadas e instáveis que podem afetar o abastecimento e a agricultura regional.
Riscos climáticos e orientações regionais
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Atenção às enchentes: Norte e partes do Nordeste precisam reforçar sistemas de alerta e manejo de águas pluviais, especialmente nos córregos e rios em áreas suscetíveis.
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Estiagens no Sul: Municípios do Sul devem se preparar para déficits hídricos que podem prejudicar lavouras e reservatórios. A adoção de técnicas de irrigação eficiente e armazenamento antecipado de água é essencial.
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Climas extremos no Sudeste: Capitais do Sudeste podem ter frio anormal para a época mesmo em primavera.
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Agricultura no Centro‑Oeste: Monitorar de perto pluviometria local para evitar impactos em safra ou planejamento agrícola.
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