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Furacão Milton causou inundações menores do que o esperado

O fenômeno chegou à Florida com a intensidade calculada pelos especialistas, mas as enchentes foram menos catastróficas

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 out 2024, 20h42

As autoridades americanas ainda não conseguem avaliar os estragos do furacão Milton, que tocou o território da Flórida, às 1h30, desta quinta-feira, e atravessou o estado até alcançar o Oceano Atlântico, onde seguiu com intensidade a princípio de tornado.  Considerado o furacão mais intenso dos últimos 100 anos, o Milton não foi tão catastrófico como o governo temia. Apesar de ter chegado com a força calculada pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA (Noaa), as enchentes foram menores, e isso se deve ao fato de o furacão não ter entrado por Tampa Bay, a maior cidade da região, mas a 80 quilômetros de lá.

Leia:

+ https://veja.abril.com.br/agenda-verde/por-que-o-brasil-nao-tem-furacoes

O furacão chegou pela cidade de Sarasota, mais ao sul. “Isso fez toda a diferença, pois na região o mar é mais profundo do que na Baía de Tampa”, disse à Veja Suzana Camargo, codiretora do Programa de Pesquisa da Faculdade do Clima da Universidade de Columbia. Quanto menor a profundidade, maior a força dos ventos de jogar as águas para o território. A última vez que um furacão atingiu Tampa foi em 1921. A cidade tinha apenas 120 mil habitantes. Oito pessoas morreram e navios a vapor foram destruídos nas docas. Temendo um desastre ainda maior, porque hoje a região tem uma população quatro vezes maior, a cidade foi praticamente evacuada para a chegada do Milton.

Estragos

Mesmo depois de ter passado pelos EUA, os ventos e as tempestades continuam na região. A orientação das autoridades ainda é que a população não volte para casa até que as estradas estejam em condições de trafegar. O furacão chegou à Flórida com categoria 3, e ventos de 195 km/h. Produziu mais de 19 tornados paralelos. Até agora o governo da Flórida contabiliza a destruição de 125 casas pré-fabricadas e que cerca de 3 milhões de americanos estejam sem energia elétrica. Há também falta de combustível nos postos de abastecimento.

 

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