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Fenômeno raro meteorológico deixa Caribe de sobreaviso

Dois furacões surgem em pontos próximos do Oceano Atlântico e interagem, mudando rota e intensidade da força de cada um deles

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 out 2025, 07h06 - Publicado em 1 out 2025, 16h57

Um fenômeno raro meteorológico deixou as autoridades americanas em alerta. Dois furacões surgiram ao mesmo tempo no Oceano Atlântico, em locais tão próximos, que passaram a interagir, produzindo um efeito conhecido como Fujiwhara. Batizados de Humberto e Imelda, eles avançaram girando em torno de um ponto comum, como que sobrepostos, o que alterou suas trajetórias e intensidades de força.

A princípio, Humberto era um furacão que, há dois dias, atingiu categoria 5, com ventos de 250 km/h, em mar aberto, que perdeu força e virou um ciclone pós-tropical. Já Imelda se intensificou, ao passar entre Cuba e Bahamas, quando ganhou  características de categoria 2. A interação dos dois foi benéfica a medida que fez com que se afastassem da costa leste dos Estados Unidos, diminuindo o risco imediato. Mesmo assim foram registradas chuvas fortes e ressacas bravas no Caribe, nas Bahamas e nas Bermudas.

Apesar do enfraquecimento previsto, há riscos para a população, devido a possibilidade de inundações, deslizamentos e quedas de árvores, além de ondas e correntes que ameaçam a navegação. A combinação desses fatores compromete a infraestrutura elétrica, de transporte e de comunicação, impactando diretamente o bem-estar das comunidades locais. As autoridades reforçaram que a atenção deve ser redobrada, pois mudanças repentinas de rota ou intensidade podem surpreender regiões, que inicialmente não estavam no centro da projeção de risco. Nas Bermudas, escolas e aeroportos foram fechados.

O fenômeno Fujiwhara foi registrado pela primeira vez no início do século XX, pelo meteorologista japonês Sakuhei Fujiwhara. É um processo natural, que não é causado pela mudança climática, que o mundo enfrenta. Mas pode ser influenciado pelo aquecimento dos oceanos, que com a atmosfera mais úmida, torna-se ambiente propício a tornados mais intensos, e, portanto, a ocorrência mais frequente do fenômeno. O grande risco é que  o Fujiwhara deixa o comportamento dos ciclones mais imprevisíveis para os meteorologistas, que passam a lidar com várias possibilidades e com um alerta mais ampliado para que as regiões não sejam pegas de surpresa.

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