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Estudo comprova: investir em adaptação climática é lucrativo

Avaliação realizada em 12 países pelo World Resources Institute mostra que cada dólar rende dez em benefícios

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 jun 2025, 18h56

Diminuir os impactos das mudanças climáticas é a saída para diminuir a vulnerabilidade das pessoas, da infraestrutura e do próprio meio ambiente. As medidas podem incluir construções mais resistentes, recursos hídricos, diversificação de cultivos e sistemas de alertas, por exemplo. Os desastres climáticos causaram 21 trilhões de reais desde o início dos anos 2000, de acordo com o Boston Consulting Group, e perdas de até 22% do PIB, no mundo. A organização internacional World Resources Institute, conhecida pelas pesquisas para o desenvolvimento sustentável, reuniu finanças de 320 iniciativas, que juntas resultaram em um potencial de retorno superior a US$ 1,4 trilhão. E a partir da análise dos dados, pode comprovar que os investimentos neste setor são lucrativos. Cada dólar investido se transforma em 10 dólares no fim de uma década.

O estudo considerou apenas investimentos voltados à redução ou gestão de riscos climáticos físicos, como agricultura resiliente ao clima, expansão dos serviços de saúde e proteção contra inundações urbanas. Nas análises, 50% dos retornos ocorreram mesmo sem que houvesse alguma ocorrência, aponta o relatório. Os investimentos avaliados apresentam benefícios significativos e diversos para os três tipos de dividendos analisados: perdas evitadas; benefícios econômicos induzidos, como empregos e produtividade; e benefícios socioambientais.

“Um dos achados mais marcantes é que os projetos de adaptação não dependem de desastres para gerar valor. Eles produzem benefícios todos os dias: mais empregos, mais saúde e economias locais mais fortes”, destaca o pesquisador sênior do WRI, Carter Brandon. Segundo a pesquisa, o investimento em adaptação tem esse efeito por apresentar valor constante e ser capaz ainda de promover o desenvolvimento de forma sustentável. Por exemplo, ao proteger uma zona costeira, o local usufrui de serviços ecossistêmicos, como habitat saudável para pescados e mariscos, e ainda mantém uma área beneficiada pelo lazer. “Uma boa adaptação é também um bom desenvolvimento”, destaca o relatório.

(com Agência Brasil)

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