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Por que a população de Rio Bonito do Iguaçu não recebeu alerta de tornado

Fenômeno é considerado imprevisível, segundo os especialistas, e se forma em poucas horas no local onde atinge

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 nov 2025, 17h43 - Publicado em 10 nov 2025, 12h52

Enquanto em Belém, representantes de mais de 50 países se reúniam na COP30, para discutir a necessidade de acelerar ações para mitigar os eventos climáticos, no sul do país, um tornado pegou a população do interior do Paraná de surpresa na última  sexta-feira, 7. O fenômeno arrasou com mais de 80% das residências e prédios comerciais de Rio Bonito do Iguaçu, no Oeste do Paraná, de acordo com a análise das imagens realizadas pelo Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis). Fileiras de casas foram derrubadas, algumas arrancadas de suas fundações. Carros foram revirados.  O vento chegou a 250 km/h e atingiu o terceiro nível mais alto na escala de danos de tornados Fujita (EF-3). Cinco pessoas morreram e muitas pessoas ficaram feridas, sem contar os prejuízos, de uma cidade inteira que perdeu tudo que construiu durante uma vida inteira. Além do evento climático inesperado, não houve nenhum alerta, para que medidas fossem tomadas para evitar ao menos as morte. Isso porque o tornado é um fenômeno imprevisível.

Os tornados são específicos, localizados e extremamente sensíveis às condições iniciais. “Embora o tornado geralmente surja de “supercélulas” – tempestades que contêm grande coluna de ar em rotação – menos de 30% delas resultam nesse fenômeno”, explica Humberto Barbosa, fundador do Lapis. E não há uma maneira fácil de prever quais resultarão ou não. Esses fenômenos se formam e atingem a região em poucas horas, o que dificulta a previsão e ocnsequentes alertas à população.

 

O último evento com essa magnitude aconteceu há 20 anos, em Iadaiatuba, interior do Brasil. O fenômeno teve a mesma classificação:   F3 na Escala Fujita, com ventos estimados acima de 250 km/h. O fenômeno causou grande destruição, destelhando casas, derrubando torres de energia e arrancando árvores. Mais de 400 residências foram danificadas e dezenas de pessoas ficaram feridas. Foi um dos tornados mais intensos já registrados no estado de São Paulo. Foi um dos primeiros casos estudados detalhadamente por meteorologistas no Brasil.

imagem de satélite Rio Bonito do Iguaçu
A cidade antes do tornado: é possível visualizar as casas (Lapis/Reprodução)
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imagem de satélite de Rio Bonito do Iguaçu
Rio Bonito: depois do tornado (Lapis/Divulgação)

 

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