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Brasil anuncia esforços para reindustrialização verde, na pré-COP30

A diminuição dos padrões de emissão de carbono nos processos produtivos é apresentada como eixo da transformação industrial e ecológica

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 out 2025, 06h28 - Publicado em 13 out 2025, 17h49

Importante encontro de alinhamento político, a abertura da Pré-COP30 (Conferência das Partes), reuniu nesta manhã de segunda-feira, 13, em Brasília, representantes de 67 delegações, além de ministros e representantes do evento. O presidente em exercício, Geraldo Alckmin foi o escolhido para iniciar o evento e, de forma clara e concisa, passou um balanço dos avanços realizados pelo governo, na construção de uma economia mais sustentável. Como a mudança para a desaceleração do aquecimento global só virá com ações de implantações de estratégias traçadas nos 30 anos de história da conferência, Alckmin mostrou que o Brasil, como líder da COP30, dá o exemplo ao investir em medidas práticas para minimizar os efeitos da mudança climática e da desaceleração do aquecimento.

O primeiro ponto anunciado foi a redução de 50% do desmatamento ilegal da Amazônia, embalado em uma meta que promete zerá-lo nos próximos cinco anos. Alckmin falou em uma “nova era ambiental e tecnológica, onde a indústria e a tecnologia estão mais entrelaçadas do que nunca”. Na área de combustíveis, lembrou que, em agosto, o presidente Luís Inácio Lula da Silva, aumentou em 3% a quantidade de etanol na gasolina, que passou a ter um terço do produto, além de adicionar 15% no biodiesel. Também destacou a construção da ferramenta financeira internacional, o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), para alavancar recursos necessários para as ações de transformações, como iniciativa inovadora, que não compete com os mecanismos de doação, mas valoriza e financia a conservação de florestas em pé.

Diretora executiva da COP30 e mediadora da mesa de abertura do evento, Ana Toni esclareceu que para otimizar e apoiar os trabalhos com informações foram criados quatro grupos, batizados de círculos: Financiamento Climático, Povos Indígenas e Tradicionais, Governança Climática Global e Mobilização Ética e Global. Líder do Círculo das Finanças, o ministro Fernando Haddad, que estava presente enfatizou que “o sistema econômico pode ser o motor transformador.” O grupo de Haddad realizou 25 consultas formais para, entre outras ações, elaborar o Mapa do Caminho de Baku-Belém, com o objetivo de aumentar o financiamento climático anual para 1,3 trilhão de dólares até 2035 e definir cinco prioridades para alcançar a meta. O documento que conecta as duas conferências representa a oportunidade de alinhar finanças, adaptação e mitigação.

A frente da Mobilização Ética e Global, a ministra Marina Silva fez um resumo do resultado das viagens para seis encontros internacionais, a partir dos quais foram realizados 56 balanços éticos, compostos por uma pesquisa realizada com 3720 pessoas de diferentes faixas etárias. Entre as questões abordadas, perguntas sobre reforma de padrões de consumo, forma justa e financiada, caminhos para resgatar a espiritualidade na relação com a natureza e integração de tomadas de consciência. O balanço será entregue oficialmente a Lula durante a COP30. Mariana lembrou que apenas 1% da mobilização financeira climática chega aos povos indígenas, que são fundamentais na conservação das florestas brasileiras. Ainda fez questão de lembrar a urgência do momento com uma ressalva: Mudanças climáticas não têm tempo que as mudanças culturais oferecem”. É preciso correr, mas ainda dá tempo.

Leia:

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+https://veja.abril.com.br/agenda-verde/lula-deixa-pre-cop-com-alckmin-para-ver-o-papa/

Brasília reúne autoridades para esquenta da COP-30

 

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