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Avanço sobre áreas verdes: onça se refugia em prédio

Cidade do sul do Espírito Santo se assusta com a presença do animal perambulando pelas ruas

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 Maio 2025, 22h27 - Publicado em 2 Maio 2025, 20h29

Pequena cidade, rodeada por montanhas, no sul do Espírito Santo, Iconha é conhecida por ser uma região colonizada por italianos e pela cultura do café. Apesar da tranquilidade costumeira, a região recebeu uma visitante inesperada: uma onça-parda. O animal perambulou pelo centro comercial durante a noite de quinta e madrugada desta sexta, 2. Estava à procura de comida e assustou os moradores apenas com sua presença. As autoridades encontraram o bicho escondido na garagem de um prédio – provavelmente assustada com o movimento dos carros e o barulho que veio com o amanhecer. Não estava doente nem machucada. Um morador viu a onça entrando no prédio e chamou o Batalhão da Polícia Militar Ambiental, por volta das 5h da manhã.

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Depois de passar pelos veterinários, ela deve ser devolvida ao meio ambiente. Os animais saem do habitat natural quando corre algum tipo de perigo, como incêndios de grandes proporções. A diminuição das áreas verdes também coloca em risco a sobrevivência, principalmente de animais de grande porte.

A onça-parda precisa de mais de 5 mil hectares para sobreviver. Trata-se de um predador carnívoro, porém eclético. Quando faltam opções mais suculentas, come lagartos, aves e insetos. Dá para imaginar a fome do felino para surgir no centro de uma cidade. Os animais silvestres são as grandes vítimas do avanço da urbanização e planos diretores sem preocupação com a sustentabilidade.

Em Mato Grosso, situações como essa são frequentes. No ano passado, 270 animais silvestres foram resgatados no perímetro urbano. O fenômeno é tema de um estudo global, comandada por Eveline Baptistella, da Unemat, que alerta sobre a mudança de comportamento e das próprias culturas dos animais para se adaptarem às novas condições, agora sem florestas e sem água em abundância. A especialista avisa que não adianta querer domesticá-los.  O instinto deles não permite essa relação. Eles precisam ter de volta o habitat natural das florestas.

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